segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

DE LETRA - 90

DE LETRA Nº 90 (SEGUNDA-FEIRA, 18-02-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! A desorganização do futebol mineiro é um negócio muito sério. Tudo é feito, quando é feito, em cima da hora. O meu querido e glorioso América iria estrear no Módulo II do Campeonato Mineiro na noite de hoje, enfrentando o Ideal, em Ipatinga. Mas os estádios dos participantes ainda não tinham sido aprovados pela Federação Mineira de Futebol. Assim, mais uma semana de espera. Enquanto isso, o Coelho segue sua rotina de treinos e amistosos. Nada se pode falar da nova equipe montada pelo clube, vez que os dois amistosos foram realizados com portões fechados, um absurdo intolerável. Treinos secretos, pois sim! Ora, o torcedor tem o direito de conhecer o seu time. Será que o treinador Alemão queria esconder do torcedor a fraqueza de nosso setor defensivo? Ora, nossa defesa levou nada mais nada menos do que cinco gols de dois fracos adversários (dois do União Luziense e três do Itaúna), marcando o ataque americano sete gols. O América vai enfrentar os dois times na competição. Então, parece que muita coisa tem que melhorar. Se é que o Coelho está pensando seriamente em ser campeão e retornar à divisão principal do futebol mineiro...
ENQUANTO isso, A Raposinha/saltitante sofre para vencer modestos times do Campeonato Mineiro, o fraco e endividado Galinho/sem/esporas leva uma “rasteira” do Saci em pleno Mineirão e o Tigre segue dando mostras de que tem tudo para voltar a ser um São Caetano da vida. Atrás do Ipatinga (três pontos) no Estadual apenas o Uberaba, com um ponto apenas a menos (o famoso Zebu Fujão da década de 80, quando, de medo, não quis enfrentar o meu Coelho, na final da Taça Minas Gerais)...
TROCANDO de assunto: impedida de dar mais um espetáculo no Bar do Dalmi, por causa do desinteressante joguinho da Raposinha, a nossa quase filarmônica do Gutierrez trocou de domicílio. Agora, tudo será no Bar do agitado atleticano Toninho, na Rua Américo Macedo. Na tarde/noite de anteontem, sob o comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, com sua barulhenta e afinada timba, brilharam os talentosos músicos Nortinho (violão e voz), Antônio Orfeu Braúna (bandolim), Délio das Graças Gandra (cavaquinho, banjo, violão e voz), Átila (pandeiro), Joaquim Gonçalves Fonseca (o “rei das damas” do Gutierrez com seu surdo pandeiro), Traul (a voz) e Farjallo (percussão). Ausentes apenas Roberto (pandeiro) e o galista Cadinho Faria (o “mago do violão), que estréia, com sua mulher Lina e sua filha Lira, na noite da próxima sexta-feira, no bar do amigo Paulo, na Praça Leonardo Gutierrez, Imperdível...
ATÉ a próxima.

Um comentário:

Bety Lopes disse...

E aí Miguér! Tudo na santa paz? Agora faltam somente 10 para as 100. Tá chegando. Parabéns!