sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

DE LETRA- Nº 93

DE LETRA Nº 93 (SEXTA-FEIRA, 29-02-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O crucial problema do meu querido e glorioso América continua. Nada muda. As oportunidades perdidas a cada jogo preocupam. E muito. O gol que o lépido atacante Euler perdeu (até tu, caro amigo?), na pequena área, com o goleiro rival completamente batido, serviu como exemplo maior da falta de pontaria e de tranqüilidade da equipe. Um gol salvador do intrépido atacante Douglas (jogada linda do Euler) e só. Mais uma vez, como na estréia no Ipatingão, valeu a vitória (e os três pontos e a liderança isolada do Módulo II do Campeonato Mineiro). Mas, pelo que vi na noite de ontem, falta muito, ainda, para o Coelho pensar em título. Não vi evolução alguma no time do treinador Alemão. Laterais (ou alas, sei lá) que não apoiaram e meio-de-campo que não marcou e nem fez a bola chegar aos atacantes, que ficaram isolados na frente. Vamos esperar que, na manhã de domingo, em Itabira, a coisa melhore um pouco. Caso contrário, o torcedor “joga a toalha”...
NADA (ou quase nada) deu certo para o meu América. Para este modesto cronista algumas complicações (sanadas) antes da partida. Também pudera, com o agitado galista Toninho na nossa companhia (foi ao jogo com o Zé Migué, com o Jésus Brito, com o Luquinha Brito e com o Zé Américo Campos, o do chapelão mexicano, que aposentou de tão velho), não há cabeça que funcione bem. Na saída do meu Gutierrez, “perdi” minhas chaves. Foi um custo encontrá-las. É que elas estavam em um bolso diverso do que tenho o hábito de guardá-las. Eta sufoco! Depois, quando dei cinco reais (ingresso de ancião é pela metade) ao Jésus, não percebi que havia dado todo o meu parco dinheiro. Procurei no chão, no caminho que havia percorrido. Muito depois é que encontrei tudo com o Jésus. Outro sufoco solucionado. Era o prenúncio de que iria acompanhar um jogo de “dar calo na vista”. Assim, não dá...
TEM nada não! Hoje tudo será bem diferente. A começar no período noturno, com o “ensaio geral” da nossa famosa e respeitada quase filarmônica do Gutierrez. E continua na tarde de amanhã, com a apresentação de gala. Tudo no Bar do agitado galista Toninho (Rua Américo Macedo), sob o firme comando do nosso líder Jésus Wagner Marques Brito, o americano/santista da timba afinada e barulhenta. Tem muito mais: Antônio Orfeu Braúna (bandolim cada vez melhor), Nortinho (voz, violão, animação e esculhambação), Délio das Graça Gandra (voz, violão, banjo, cavaquinho, “causos” e mentiras), os percussionistas exímios Átila, Roberto e Joaquim Gonçalves Fonseca (rei das damas do Gutierrez e seu surdo pandeiro), Traul (a voz) e o galista Cadinho Faria (o “mago do violão”) e outros que gostam de uma “canja”. Imperdível.
ATÉ a próxima.

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