DE LETRA

DE LETRA Nº 140 (SEGUNDA-FEIRA, 11-08-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O trio CoelhoRapoGalo fez a festa de paulistas e gaúchos no final de semana (a interlândia, com Ipatinga e Ituiutaba, salvou a honra do futebol mineiro, com o primeiro derrotando o Fluminense/RJ e o segundo o Ituano/SP). Que vexame! O Coelho perdeu do Guaratinguetá/SP, a Raposinha da Portuguesa/SP e o Galinho do Grêmio/RS. Fazer o quê, se a incompetência foi pasmosa? Atrás do Grêmio (líder com 41 pontos) e pressionada pelo Palmeiras/SP (34), São Paulo (33), Vitória/BA (32), Coritiba (idem), Flamengo (31) e Botafogo (idem), a Raposinha (36) teima em continuar na segunda colocação (até quando?). 0 Galinho é o 12º (24), perto da zona de rebaixamento (cinco pontos a diferença), ao passo que o Ipatinga (l6) segue na “lanterninha” geral da competição.
E O MEU Coelho, que coisa, hein? Com indisciplina e pênaltis perdidos, não vai chegar a lugar nenhum! Na noite de anteontem (derrota de virada de dois a um para o Guaratinguetá na interlândia paulista), o zagueiro Eduardo Teles foi expulso aos 30 minutos de jogo (o treinador Alemão ficou uma “fera” e quer severa punição) e o Mecão voltou a perder um pênalti (até tu, Luciano?), no final da partida. De líder, o meu querido e glorioso América caiu para a terceira colocação (três pontos), ficando atrás de Guaratinguetá e Duque de Caxias (seis, cada). De se registrar que apenas os dois primeiros passam para a próxima fase da difícil e complicada Série C do Campeonato Brasileiro. Faltam apenas três jogos para o encerramento do Grupo 22: Guaratinguetá (no próximo domingo, no nosso belo e confortável Independência), Duque de Caxias (dia 20, na Baixada Fluminense) e Boavista (dia 24, no Gigante do Horto). Ainda está em tempo. Basta jogar futebol...
PS – Enquanto isso, a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre sob a firme batuta do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito (com a sua afinada e barulhenta timba). segue dando seu costumeiro “show” nos finais de semana, como na tarde/noite do último sábado, quando voltou a maravilhar o bar do agitado e triste galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo), com belas apresentações dos talentosos músicos Antônio Orfeu Braúna (cavaquinho, digo, bandolim), Átila (dessa vez, voz e violão, deixando de lado momentaneamente o pandeiro) e Cadinho Faria (o “mago do violão”). É aquela estória: água descendo morro, fogo subindo e o Cadinho quando está inspirado, ninguém segura. Nem o “capeta”! Vai tocar violão bem assim nas “profundas do inferno”. Ele consegue tocar Beatles melhor do que o antigo grupo inglês. Verdade! No próximo sábado, o “show” será no aniversário do amigo Dico Alcântara, que brilhou no atletismo brasileiro anos atrás.
ATÉ a próxima.