segunda-feira, 17 de novembro de 2008

DE LETRA

DE LETRA N 168 (SEGUNDA-FEIRA, 17-11-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Esse filme eu já vi! Dentro de casa, em quase todos os momentos decisivos, o meu querido e glorioso América frustra o seu torcedor. Reconheço ter o Tupi um bom time, mas, em nosso belo e confortável Independência, o Coelho teria que vencer e tirar a vantagem do adversário. Pelo contrário, o Galo Carijó ampliou a sua vantagem. É só administrar o jogo do próximo sábado na “carioca” Juiz de Fora e dar a volta olímpica. O vexame foi até bom, vez que a nossa dinâmica diretoria deve ter sentido que, com o atual elenco, será um vexame atrás do outro no próximo ano, no Campeonato Mineiro, na Série C do Campeonato Brasileiro, na Copa do Brasil e na Taça Minas Gerais. Quem avisa... Tem nada não! A despeito de tudo, sigo cantando: “Quem não gosta de samba (do América)/ bom sujeito não é/ ou é ruim da cabeça ou doente do pé”.
TIRANDO o vexame do América, meu final de semana foi dos melhores, com as vitórias do São Paulo, Grêmio/RS e Flamengo (líder, vice e terceiro colocado) e a derrota da Raposinha/saltitante (que aflição, levou “mão cheia” nos Aflitos!), caindo para a quarta colocação, posição que pode perder para o Palmeiras na próxima rodada, pois o Mengão vem aí. Quem diria, o Galinho/sem/esporas já é o décimo. E o Tigre/de/bengala, a despeito da vitória, segue segurando a “lanterna”, posição que vai manter, pois vai “encarar” o Porco no Parque Antártica. Que porcaria! Porcaria maior é o meu Coelho, que não está sendo mais respeitado pelas modestas equipes da interlândia mineira. Qualquer um o “encara” no Gigante do Horto. É uma pena, vez que não foi para esse América que passei a torcer no já distante 1955, quando cheguei em Beagá com minha família, vindo da encantadora Leopoldina. Mas, dias melhores virão. Quem viver, verá...
PS – Deixando momentaneamente de lado o meu América, “curti” mais um belo final de semana com a nossa quase filarmônica do Gutierrez, sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, no Restaurante “Sub Zero” do amigo Roncali (esquina de Avenidas André Cavalcante e Francisco Sá). E foi em dose tripla (na noite de sexta-feira, tarde/noite de sábado e tarde de domingo). Um espetáculo, proporcionado pelos talentosos músicos Cadinho Faria, o “mago do violão”, sua Lina (um belo casal musical), Antônio Orfeu Braúna (bandolim), Bizzo (escaleta), Gustavo Barros, Odilon Teixeira, Délio Gandra (violão e voz) e Traul (a voz).
PS 2 – Excepcionalmente, já que só escrevo a coluna segunda e sexta, devo publicar uma depois de amanhã, falando da importância da leitura, a pedido do amigo Átila, que a publicará no jornal interno do Barroca Tênis Clube. Os amigos gostaram da mesma. Até a exigente e talentosa jornalista da Anatel, Verônica Lima. Coisa simples, falando de meu passado e como comecei a escrever. Tomara que seja do agrado de todos, mormente da juventude, que precisa tomar gosto pela boa leitura...
ATÉ a próxima.

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