quarta-feira, 16 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 297 (QUARTA-FEIRA, 16-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como toda quarta-feira, o dia de hoje é de amenidades, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. “Aquele beijo que te dei...”. Continua rendendo o beijo na boca da filha dado por um turista italiano, em uma praia de Fortaleza/CE, que lhe custou uma temporária prisão. É costume na Itália, país da bota. Fazer o quê?
SOBRE o beijo, o amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, fez o inspirado poema “Beijos variados”, que remeteu para o meu internacional Blog: “Há beijos e beijos/ beijos doces, salgados/ beijos fingidos mal dados/ beijos profundos calados/ beijos dados sem desejo. Há beijos e beijos/ beijos respeitosos formais/ beijos de mães e de pais/ beijos cerimoniais/ e beijos sem qualquer cerimônia. Beijos estalados/ beijinhos selados/ beijos vendidos, comprados/ beijos dados com insônia. Beijos de riso de festa/ beijo na bochecha, na testa/ beijo ruim que não presta/ beijos no atacado e varejo. Há todo tipo de beijo/ beijo rápido roubado/ beijo assim encabulado/ beijos longos chupados/ que roubam a respiração/ beijos tristes, consternados/ mas de todos beijos citados/ o beijo mais esperado/ é beijo dado com paixão”. Valeu, Cadinho, a visão pessoal e poética de um “contumaz beijoqueiro”...
DE QUANDO em vez, infelizmente, com muita raridade, “trombo” com um ex-companheiro de “Estado de Minas” e “Diário da Tarde”, no meu Gutierrez, único bairro que frequento desde a minha merecida aposentadoria, em junho de 2006, após trabalhar 40 anos no Tribunal de Justiça e 33 no extinto jornal “Diário da Tarde”. Ufa! Quatro deles, Plínio Barreto, Luciana Pascoal, Roberto Melo e Margarida Oliveira, com boa assiduidade, já que eles são meus vizinhos de bairro. No último domingo, quando tomava o velho “guaraná” no novo bar do Sandro (Rua Marquês de Valença, entre a Praça Leonardo Gutierrez e a Rua Américo Macedo), “fazendo hora”, esperando pelo jogo do meu América, tive a felicidade de me encontrar com a Dalila Abelha, talentosa jornalista, que deixou a empresa em 2001, sendo, hoje, assessora de um deputado estadual. Pena, já que redigia muito e seus textos eram apreciados por todos nós. É aquela estória: na vida tudo passa. É tudo passageiro. Menos, é claro, motorista e trocador de ônibus...
FALAR em América, ainda tem gente menos avisada que cisma em continuar dizendo que o clube não tem torcida. Contem outra! Deslavada mentira! Contra o Guaratinguetá/SP, na semifinal do Campeonato Brasileiro da Série C, todos os 10 mil ingressos colocados à venda foram vendidos. Na grande final do próximo sábado, nada será diferente. Estádio lotado. Logradouro “encolhido”, já que, na final da Série B de 1997 (Coelho campeão), mais de 20 mil americanos compareceram. Sei lá, acho que tais jogos deveriam ser no Mineirão, para melhor conforto do torcedor, com públicos bem maiores. Mas ninguém abre mão do “alçapão” do Horto...
ATÉ a próxima.

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