sexta-feira, 18 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 298 (SEXTA-FEIRA, 18-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Amanhã não é um sábado qualquer. Amanhã é amanhã. Um dia especial na vida da imensa torcida americana, que pode comemorar, no espaço de 12 anos, nosso segundo título brasileiro. Sim, segundo, vez que o primeiro, da Série B, foi em 1997. Depois, ficaria faltando apenas o da Série A. Questão de tempo! Seria bom que a euforia (já ganhou, oba-oba, etecétera) ficasse somente na arquibancada. O time tem que estar com os pés no chão, calçando as sandálias da humildade, já que o meu querido e glorioso América ainda não ganhou nada, a despeito da enorme vantagem de poder perder até por dois a zero. De se registrar que o Coelho ganhou todas as seis partidas que disputou no seu belo e confortável Independência: Gama/DF (dois a zero), Guaratinguetá/SP (dois a zero e dois a um), Ituiutaba/MG (dois a um), Mixto/MT (cinco a um) e Brasil/RS (três a um), marcando 16 gols e sofrendo somente quatro. Massacre total! Dever de casa perfeito no “Alçapão do Horto”...
MAS, futebol é dentro das quatro linhas. Já vi árvores maiores caindo. Sempre coloco a barba de molho, só comemorando após o derradeiro apito do árbitro. No velho ludopédio, tudo pode acontecer. É uma autêntica “caixinha de surpresa”. O Asa/AL ainda não “morreu”. Merece todo o nosso respeito. Quem morre na véspera é peru de Natal. Os mais antigos, como eu, devem se lembrar da final da Copa do Mundo de 1950. Brasil, a melhor Seleção da competição, era amplo favorito e ainda jogou com a grande vantagem do empate. Maracanã lotado. Dizem, 200 mil pessoas. O Brasil saiu na frente, mas o Uruguai empatou e virou no final da partida, calando o estádio. Seria impossível o Asa fazer três a zero? Não! Impossível é o que demora um pouco mais. Como é de Arapiraca, capital brasileira do fumo, vai levar “fumo” na bagagem na viagem de volta para as Alagoas. Com todo o respeito. Esse jogo não pode ser zero a três, “se meu time perder eu mato um”, como cantava Jackson do Pandeiro...
PS – Como amanhã é dia de Coelho, não teremos a apresentação da nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta. Pode ter uma apresentação extra, na tarde de domingo, no bar do Sandro (Rua Marquês de Valença, entre a Praça Leonardo Gutierrez e Rua Américo Macedo). O Jésus adquiriu seu ingresso no último domingo, no Gigante do Horto, no jogo sem bola (só no telão, com o esférico rolando em Arapiraca). Os ingressos acabaram rapidamente. Que coisa! Agora, somente nas mãos dos aproveitadores cambistas. Quem diria, jogo do América com cambistas! Tomara que a nossa eficiente e atenta Polícia Militar tome os ingressos dessa gente despudorada e os entregue aos que ainda vão tentar adquiri-los à undécima hora. E dá-lhe, Coelho! Ao sucesso! Ao título...
ATÉ a próxima.

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