quarta-feira, 30 de setembro de 2009

DE LETRA

DE LETRA Nº 303 (QUARTA-FEIRA, 30-09-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, é dia de amenidades (jogar conversa fora), ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (meio desfalcada pelos “gazeteiros fujões”) para as colunas de segunda e sexta, modestas, por sinal. O caro e atento leitor deve ficar sem nada entender a numeração no início da coluna. É mania de velho, costume que adquiri desde o tempo do extinto e saudoso “Diário da Tarde”. No jornal, escrevi 6.625 e, em meu modesto Blog internacional, 303, totalizando o número impressionante de 6.928, faltando, portanto, somente, 72, para o recorde de sete mil. Vai ter assunto assim nas “profundas do inferno”. Não deve ser sem motivo que o saudoso amigo Antônio Milton (Toninho Pinel) falava ser eu o mais inteligente da família Santiago. Menos, meu prezado...
HOJE, nem que eu quisesse falar do meu América poderia, vez que a folga é geral no clube para os campeões brasileiros, que só retornam no início do próximo ano, para a árdua temporada de 2010, com Campeonato Mineiro e Campeonato Brasileiro da Série B. Pelo que estou sentindo, uma mudança geral (a tal “varredura”) deve ser feita no elenco, fraco para competições tão difíceis e complicadas. Estão falando em contratação de jogadores até da Série A e na dispensa de uns e outros. O bom é que o clube tem três meses para tal missão, vez que setembro está acabando. “Quando setembro vier”, agora, somente no próximo ano. Não estou falando do famoso filme da década de 60, mas, da nossa realidade, que está aí, diante de nossos olhos...
FALAR nisso, como o tempo passa depressa! Para os mais velhos (ou “usados”, sei lá), bem entendido, já que, para os mais jovens, mormente para a criançada, passa lentamente. Criança torce para o tempo passar depressa, principalmente para chegar o aniversário e o Natal, sonhando com os presentes. Velho torce ao contrário, para que fique mais longe a proximidade do “finalmente”. Assim é a nossa vida, com início, meio e fim. Isso é inexorável. Não tem meu “pé me dói”. É para lá que vamos, como dizia antigamente um folclórico político brasileiro. Então, “vamos que vamos”, como dizia o saudoso amigo Dawson Laviola de Matos, campeão mineiro de 1964, pelo Siderúrgica, de Sabará. Fato triste para nós, americanos, pois o nosso América foi vice, perdendo a grande final para o clube da vizinha cidade, três a um, em plena saudosa Alameda. Ah se aquele jogo fosse no hoje nosso Independência! Sei lá, acho que o América teria melhores condições de chegar ao título, dando a volta olímpica, comandada pelo grande amigo Jair Bala. Mas, infelizmente, a diretoria americana de então não pensou assim, preferindo ficar contra o desejo da maioria esmagadora da torcida. Fazer o quê? O tempo não volta atrás. Águas passadas não movem moinho. Nem molham mais os olhos dos americanos, que ficaram molhados numa tarde de domingo. Lágrimas sentidas...
ATÉ a próxima.

Um comentário:

Allysson Falcon disse...

Olá,

vc é o mesmo Miguel Angelo Santiago do DT??? Que saudade do jornal e da coluna...

Tenho 37 anos e li a sua e a do Márcio Renato, meu pai é americano e eu atleticano...

Vc fez parte da minha infância e juventude...

Onde anda o Márcio Renato??? Ele escreve ou tem algum contato??? Sou fã dele...

Bom saber que vc está bem, firme e forte.

Parabéns.

Abraços,

Allysson Oliveira
Mineiro em Goiânia c saudade d BH
allyssonoliveira@yahoo.com.br