LETRA N 868 (QUARTA-FEIRA, 13-08-14)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Triste a situação atual do
torcedor americano! A minha geração é mais privilegiada, acostumada que foi a
torcer pelo nosso glorioso e querido América, formado por onze americanos
(formados na base do clube) em campo e cinco no “banco”. Resumindo: um Coelho
feito de americanos para americanos. Na atualidade, ao contrário, como ocorreu
na noite de ontem em Florianópolis, onze “estrangeiros” em campo e três outros
que entraram no segundo tempo. Pelo que pude perceber pela “telinha”, apenas o
Lemos, formado em nossas categorias de base (campeão brasileiro e tal), estava
no nosso “banco”. Ora, como torcer por um time assim e ter ânimo de gritar “gol
de Obina”. Não dá o menor tesão. Será que a diretoria do clube não está
percebendo isso? Essa gente está afastando cada vez mais o torcedor dos
estádios. E não me venham dizer que as nossas categorias de base não valem mais
nada e que não estão revelando mais ninguém. Ora, o nosso júnior foi,
seguidamente, campeão estadual e brasileiro. E, de quebra, disputou a
Libertadores da América. Está bom ou querem mais? Assim, o torcedor americano
não tem a obrigação de “engolir” os Mancini, Tchô, Obina e Guerreiro da vida.
Nós queremos um América feito de americanos para americanos. Direito nosso...
ATÉ a próxima.
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