quarta-feira, 25 de março de 2015

DE LETRA

DE LETRA N 963 (QUARTA-FEIRA, 25-03-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Não satisfeita em impingir goela abaixo que apenas existem dois clubes grandes nas Minas Gerais (adivinhe quais, caro leitor), a mídia da duplinha RapoGalo, em atitude orquestrada, está ensaiando um esquisito coro de que o meu glorioso e querido América não faz parte dos clássicos mineiros. Uma besteira de todo o tamanho! Clássico, para essa gente desinformada, apenas os joguinhos desinteressantes da duplinha fuleira. Assim, nem jerico de chuteiras e de camisa do Galinho aguenta (da Raposinha, idem)...
ORA, o Coelho participa e sempre participou de dois tradicionais clássicos do futebol mineiro, quando enfrenta a duplinha RapoGalo. Somente não entendem assim “cegos” em matéria de futebol, que colocam suas paixões acima de tudo. Quanta ignorância! Quanta estupidez histórica! Nesta semana, alguns jornalistas até “babaram” de raiva quando abordaram o assunto, como os companheiros Roberto Amaral, Flávio Carvalho, Afonso Alberto e outros. No fundo, essa gente tem é medo do crescimento do meu Coelho, preparando-se para retomar o lugar que sempre foi dele na história do futebol mineiro...
PARA os desavisados amigos que fugiram das aulas de português e de história, digo que, segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, no dicionário da Língua Portuguesa, Século XXI, pagina 484, clássico é uma partida disputada entre dois times famosos, da mais alta qualidade. Negar que o Mecão tem tais atributos, é negar a história do velho ludopédio mineiro. Ora, o Coelho tem dez anos a mais do que a Raposinha dessa gente. E a tradição, como fica?

ATÉ a próxima.

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