DE LETRA N 988 (SEXTA-FEIRA, 22-05-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Treinador não entra em campo e
nem joga futebol. Givanildo Oliveira, no caso específico do meu glorioso e
querido América, pelo que sei, jogou (e muito) na década de 60 (Santa Cruz e
Corinthians). Querer que o nordestino, com idade provecta, entre em campo e
empurre a bola para o interior das metas adversárias é um absurdo. O máximo que
ele pode fazer é orientar nossos atacantes, ensinando-lhes o caminho da mina,
digo, do gol. Ora, ensinar atleta a praticar o velho ludopédio, é impossível. Ridículo.
Ninguém aprende depois de velho, lembrando-se de que é de “menino que se torce
o pepino” e de que “burro velho não aprende a trotar (ou marchar, sei lá)”...
PORTANTO, não posso concordar com o companheiro Otávio di
Toledo, que, em sua coluna de hoje no jornal “Aqui”, pede a “cabeça” do
Givanildo Oliveira, que, a meu sentir, não tem culpa alguma, vez que o nosso
elenco não foi formado por ele. Ora, tem alguém no clube com poderes maiores do
que os do treinador. É aquela estória de que aqueles seis pontos perdidos no
“tapetão” na Série B do Brasileirão do ano passado devem estar até hoje incomodando
psicologicamente o meu clube. Ou não? Ora, seria comum um atleta colocar na
cabeça que se conquistar o direito de subir dentro das quatro linhas não pode
significar coisa alguma, já que o próprio clube pode cometer um inusitado erro
administrativo e joga tudo por terra. E a segurança psicológica do elenco, como
fica? E depois a culpa é do treinador? Contem outra piada...
ATÉ a próxima.
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