DE LETRA N 990 (QUARTA-FEIRA, 27-05-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! De repente, os treinadores
brasileiros estão na berlinda. Todos os últimos treinadores da Seleção
Brasileira encontram-se desempregados. Luxemburgo e Felipão foram os últimos
que receberam “bilhete azul” do Flamengo e do Grêmio. Ora, não precisa ser
inteligente para ter previsto que um dia a bolha iria se estourar. Lógico! Com
salários exorbitantes (perto de um milhão de reais), claro que os nossos clubes
não iriam suportar mais tanta irresponsabilidade. O que era privilégio de
Barcelona, Real Madrid e outros fortes clubes europeus, tais exorbitantes
salários, passaram a ser praticados aqui por dirigentes que não estavam nem aí
para seus clubes (o flamenguista Márcio Braga, o desembargador tricolor carioca
Francisco Horta etecétera)...
EM meu modesto entendimento, treinador de futebol não tem e
nunca teve tanta importância assim para ganhar tanto. O distinto tem é que
saber apenas o óbvio ululante do saudoso jornalista Nelson Rodrigues, ou seja,
distribuir camisas nos treinos e nos jogos e substituir uns e outros (três no
máximo em cada partida). Nada mais! Ora, sem essa de dar uma de “Mandrake”, vez
que o velho ludopédio ninguém ensina: aprende-se praticamente no berço, ou, quando
começa a andar...
PS – E ainda vem o companheiro Otávio di Toledo pedir a
“cabeça” do nosso treinador Givanildo Oliveira. Só faltou falar que o distinto
é um “burro de sorte” como o Levir Culpi. Ora, treinador é tudo igual...
ATÉ a próxima.
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