DE LETRA N 1007 (SEGUNDA-FEIRA, 06-07-15)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Essa gente não tem vergonha,
mesmo! Conheço isso, por ter passado 40 anos dentro de redações de quatro jornais.
Veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional: dois fatos
idênticos, ocorridos na mesma data, foram tratados de maneira totalmente opostas.
A estreia do cruzeirense Marinho foi cantada em prosa e verso pela mídia
esportiva mineira (leia-se da duplinha RapoGalo), ao passo que a do americano
Richarlison, de apenas 18 anos de idade (juvenil, ainda), quase passou despercebida,
com pouca gente falando a respeito. O garoto entrou aos 31 minutos do segundo
tempo, quando o meu glorioso e querido América apenas empatava com a “lanterna”
Mogi Mirim. Ele “infernizou” a defesa do rival. O artilheiro Marcelo Toscano
empatou e Richarlison fez o nosso terceiro gol, espantando a “zebrinha”. Pasmosa
parcialidade! Acho muito bom essa gente estrelada diminuir o entusiasmo,
“baixando a bola” do Marinho, pois, na década de 60 (ou 70), logo na sua estreia,
o flamenguista Berico (alguém se lembra dele?) marcou três gols no Fluminense,
no tradicional clássico FlaFlu. Foi muito badalado, mas ninguém ouviu falar
mais dele. Nem os flamenguistas. Agora, pelo que fez anteontem, em somente 15
minutos, acho que o menino Richarlison vai longe. Questão de dar tempo ao tempo...
PS – Barba, cabelo e bigode! Foi o que fez o Coelho com a sua
velha “freguesa” Raposinha, nas finais das categorias de 10, 12 e 13 anos.
Tricampeão! Que massacre! Americano está acostumado. Cruzeirense, também...
ATÉ a próxima.
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