DE LETRA (SEXTA-FEIRA, 13-04-2007)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Que bom, hoje é sexta-feira e amanhã é sábado! Sei que, para aposentado (não sabia que a aposentadoria era uma coisa tão boa), qualquer dia é dia, mas, de qualquer maneira, um final de semana tem o seu lugar. Hoje (19 horas), no Bar do Toninho (Rua Américo Macedo, Gutierrez), tem o “ensaio geral” da quase filarmônica “Braúna e seus blues caps”, cada vez melhor. E, amanhã (14 horas), no Restaurante Feijão de Corda (Rua Barão de Macaúbas, Santo Antônio), a apresentação de gala (favor não confundir com o “marido” da galinha)...
A BANDA, que tem como diretor-presidente um tal de Miguel Santiago, foi obrigada a mudar de endereço, já que o Dalmi não quer saber mais de música em seu bar (Rua Ludgero Dolabela, Gutierrez). Ela é formada pelos talentosos músicos Antônio Orfeu Braúna (cavaquinho, digo, bandolim), Nortinho (violão, voz e molecagem), Délio das Graças Gandra (voz, violão e outros instrumentos de corda), Jésus Wagner Marques Brito (timba), Kadin Faria (o mago do violão), Roberto (violão e a inseparável Dirce), Traul (o vozeirão), Joaquim Gonçalves Fonseca, o “rei das damas” do meu Gutierrez (pandeiro surdo), Átila (pandeiro), o mano velho Domingos Afonso (o homem de todos os ritmos), Bizo (teclado) e outros (a turma é grande). Apenas quatro americanos (Zé Migué, Jésus, Délio e Joaquim). Os demais (tem gosto para tudo) são atleticanos (cinco) e cruzeirenses (três). Mas, na turma toda, claro que a maioria é americana.
MAIS uma vez, falo e provo: além do Miguel, Jésus, Délio e Joaquim, também são americanos, o Luquinha, o mano José Marcos, o José América, digo, Américo Campos (o do chapelão mexicano e do cachimbo fedorento), o Roberval Rocha (da Ótica Rocha, no Gutierrez, homem que mais entende de óculos de Beagá) e o Arnaldo. Portanto, dos 17 citados, nove são americanos, cinco atleticanos e três cruzeirenses. E viva a diferença! Só frequento ambientes sadios em que a maioria é americana. Questão puramente de bom e requintado gosto...
MAS, e o nosso querido e glorioso América, hein? Que coisa horrorosa! Segue “juntando os cacos” para voltar forte no próximo ano (vocês vão ver o Coelho no ano que vem!). A “varredura” já começou, com o clube mandando uns e outros embora. Jogadores que nada acrescentaram e que só ajudaram a empurrar o Coelho para o buraco, sem direito sequer a uma cenourinha. Jogadores fracos, técnica e fisicamente. Ora, se fossem bons, claro que estariam jogando no Grêmio/RS e na Raposinha/saltitante. Cada um pior do que o outro, com exceção do goleiro estrelado Juninho. Nunca vi uma equipe sem zagueiros, laterais, meio-campistas e atacantes conquistar títulos. Conquista, sim, a “lanterninha” geral do Campeonato Mineiro, como acabou de acontecer, para tristeza de todos nós, americanos. E ainda tem gente que estava defendendo uma “virada de mesa”, o que é inadmissível em se tratando de um clube glorioso e digno como o meu América...
ATÉ a próxima.