quarta-feira, 11 de abril de 2007

De Letra - 3° Coluna

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (11-04-2007)
OLÁ, caros leitores semanais! Confesso que não sabia que fiz tantos leitores e admiradores nos 33 anos que passei no “Diário da Tarde”. Até agora, escrevi apenas duas colunas, no Blog, que, por insistência da minha querida Verônica Lima (jornalista da Anatel) e do amigo Kadin Faria (o mago do violão), foi criado. Na medida do possível, irei publicar todas as carinhosas mensagens recebidas, que me motivam a continuar. Chega de preguiça! Acho que duas vezes por semana está bom. O restante fica para o velho “guaraná” com os amigos do meu Gutierrez...
O MOMENTO, agora, é falar do meu querido e glorioso América, que está dando motivo ao amigo e companheiro Márcio Renato (obrigado pela bela mensagem!) de chamá-lo de “Tal Mequinha que queria ser grande”. Vexame inaceitável, o maior de sua história quase centenária! Depois de ser rebaixado para a Terceirona nacional, caiu, agora, para o Módulo II do Campeonato Mineiro, disputando com modestas equipes de nossa interlândia. Dizem que Abre Campo (minha terra natal) e Jacutinga (a terra dos muros baixos e mulheres bonitas do amigo Jésus Brito, o americano/santista) também querem disputar a competição.
VEJA bem, caro e atento leitor: o Coelho foi, nada mais nada menos, o “lanterninha” geral do Estadual, com uma campanha simplesmente medíocre, em uma competição de somente três pretendentes ao título (o trio CoelhoRapoGalo). Em 11 jogos, apenas uma apertada vitória (placar menor, no Gigante do Horto, levando um “sufoco” danado do Ituiutaba), dois empates e oito derrotas, marcando dez gols (média inferior a um gol por partida) e sofrendo 20 (média de quase dois por jogo). Quatro pontos a menos do que a também rebaixada Caldense. Francamente, não é para esse América que comecei a torcer no final de 1955, quando deixei a acolhedora Leopoldina para morar em Belo Horizonte. Assim, nem jumento de chuteiras aguenta...
O QUE o América tomou de “virada” no Estadual foi uma festa! Uma atrás da outra: Guarani/Divinópolis (quatro a três, depois de estar vencendo por três a um até os 35 minutos do segundo tempo), Caldense (dois a um), Raposinha/saltitante (idem, idem, com a mesma data) e Villa Nova (idem). Fora o empate com o Democrata/Sete Lagoas, depois de estar vencendo por dois a zero. Eis o retrato (triste, por sinal, na parede de nossos machucados corações) do meu querido América, que já foi forte e temido pelos adversários do Brasil todo. Fazer o quê, como diria o amigo Jésus Brito? Melhor deixar para lá...
ASSIM, tristes e envergonhados estão os milhares de americanos espalhados pelo território nacional, como a Gabriela Godoy (colega da Verônica) e o conceituado odontólogo Fernando Marcos Bartolomei, que ligou, desolado, de Teresópolis/RJ. Mais uma vez, fazer o quê?
PS – Aquele negócio do Orkut acabou (durou pouco). Agora, é na base do Blog.
ATÉ a próxima.

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