segunda-feira, 16 de julho de 2007

DE LETRA Nº 31

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 16-07-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Minha Verônica Lima enviou-me mensagem, dizendo que adorou a nova letra da música da genial dupla da MPB (paródia feita pelo amigo galista Kadin Faria da música A casa, de Toquinho e Vinícius, que publiquei na modesta coluna da última sexta-feira). A talentosa jornalista da Anatel só não concorda com a “sugestão de que a filarmônica, que sempre anima os aniversários do Miguel, não toca pra valer”. Mais uma polêmica no meu modesto Blog. Com a palavra o Kadin, para se explicar. E aí, amigo?
TEM mais uma coisa para o inspirado Kadin (o mago do violão) explicar. Seu inaceitável desaparecimento da quase filarmônica do meu Gutierrez e um comentário que fez a respeito da Seleção Brasileira, nas primeiras rodadas da Copa América. Assim: “Miguel, se observarmos bem, veremos que o comandante da nossa pátria de chuteiras, parece um típico comandante militar, desses que falam pelos cantos da boca, com aquele inconfundível cabelo escovinha, ares de pouco papo e muita ordem. Mas, tirando a moda das camisas estampadas de mau gosto, não tem nenhuma mania ou hobby. Aliás, tem um hobby pequeno. Um Robinho. Graças a esse Robinho ainda está no cargo, pois, senão, já teria voltado pra casa. A era Dunga, seria a já era. Por isso, seu esquema tático estratégico revolucionário agora é Robinho e mais dez, pois o Dunga pode ser orelhudo, quase mudo e baixinho feito o anão da Branca de Neve, nas não é idiota. Mas essa Seleção é uma roubada, com essa Copa América, dessas de deixar até o cabelo do técnico em pé. Só faltava o Hugo Chaves posar de Hitler, saudando a multidão. Em tempo: a Seleção da Venezuela só começou a ganhar porque o seu técnico convenceu os jogadores que o gol é uma grande cesta de basquete”.
LADO outro, continuo um eterno otimista. Ontem, no Bar do Dalmi, os amigos do meu Gutierrez falaram que o Argentina iria “massacrar” o Brasil. Com que time, perguntou o Zé Migué? E apresentei o meu placar: três a um para o Brasil. Se aquela bola dos “gringos” não tivesse batido na trave brasileira, teria acertado em cheio. Ainda bem que errei. Queria ver a Argentina “cair de quatro”. Não estava entendendo o pseudo favoritismo dos hermanos. Ora, em clássico não há favoritismo, mormente no que é o maior do futebol mundial, de eterna rivalidade. Mas, Brasil é Brasil, cinco vezes campeão mundial. Nem foi preciso a escalação de alguns atletas importantes, como Kaká, os dois Ronaldos (o gorducho e o Gaúcho), Dida, Lúcio e Fred, vez que, com Doni, Maicon, Josué, Mineiro, Daniel Alves, Vagner Love, Fernando e outros, sou mais Brasil. E tenho dito! Não se fala mais nisso...
PS – Grande e dileto amigo americano/santista Jésus Brito, quando é que a nossa quase filarmônica vai voltar a tocar? Quando o Brasileirão terminar? No último sábado, ela foi impedida de se apresentar pelo desinteressante joguinho do Galinho. Assim, não dá...
ATÉ a próxima.

4 comentários:

Anônimo disse...

Caro Miguel
Explico,a seu pedido,o que quer dizer o verso:"Não se tocava lá pra valer",referindo-se a banda ou a fila harmônica.Quem toca pra
valer ,toca por dinheiro ou em troca de alguma coisa ,igualzinho quem joga pra valer.Digamos que quem toca pra valer são os profissionais,pois os amadores tocam só pelo prazer de tocar.Na paródia isto esta bem claro pois o verso anterior explica bem que : "ninguem podia ganhar Cachet"já que ,"não se tocava lá pra valer".Entendido?Não há portanto motivo pra polêmicas.
Quanto a banda o jeito vai ser ou pagar profissionais,(que naturalmente não vivem de canjas)
Ou encontrar novos amadores.Esta sim é uma polêmica a ser resolvida.
Portanto, conclamamos:"Amadores do mundo,univos" Quem sabe haverá uma fila harmônica de amadores querendo tocar no bar sem cobrar ou seja sem ser pra valer.Quem sabe a banda ainda reencontre o seu norte ou pelo menos um outro nortinho.

Anônimo disse...

Em tempo
Quanto a seleção do dunga ou do zangado, eu analisei apenas a campanha e não a partida final que provou mais uma vez que nem sempre o melhores vencem

O ideal olímpico - Lado B disse...

Ah, não, Kadin! Sua explicação foi muito chocha e não invalida a minha interpretação do verso. Se alguém não "pode" ganhar cachet, pode ser porque não tem categoria, qualidade, para tanto, ou seja, porque não "toca pra valer".

Anônimo disse...

cara veronica
Além de radialista e músico, sou
ou fui ,redator de humorismo.Assim sendo não posso deixar passar a oportunidade de jogar no ar algumas dubiedades ou segundas intenções.Sem relativismos filosóficos e com certo trocadilho
você esta com uma forma de verúnica.Já que voce não aceitou a minha versão chocha ou mocha,tentemos outra." A banda do zé Migué sempre tocou pelo bel prazer de tocar,com a função de terapia músical.A regra é tocar sem regras rígidas de afinação ,rítmo e coisas afins.
"Valia-se" do improviso,da farra ,da boemia,da descontração.Essa falta de compromisso é que era o gostoso da banda.Talvez por influência de profissionais que vez por outra davam suas canjas lá ,a banda começou a ficar exigente quanto a aspectos até então sem importância,já citados acima.
Resolveu tocar pra valer.Só que são poucos que podem ensaiar,cumprir horários,entre outras obrigações.As cobranças afastaram os amadores que tocavam só por prazer.Voltemos então a velha brincadeira e terapia músical que valia muito mais.Que o prazer fale mais alto.O resto são meras provocações de um velho humorista.Não leve a sério.Abraços
afetuosos.