segunda-feira, 23 de julho de 2007

DE LETRA Nº 33

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 23-07-07)
OLÁ, caros leitores semanais! E o triste amigo atleticano Toninho, do Bar da Rua Américo Macedo, Bairro Gutierrez, vai continuar perguntando: “E a banda, Jésus?”. Pois é, mais um final de semana sem a nossa quase filarmônica e sem jogo do meu querido e glorioso América. A banda não sei quando volta a abrilhantar os nossos sábados, mas o Coelhão volta a jogar, oficialmente, no próximo dia 19. Portanto, falta menos de um mês, para a nossa estréia na Taça Minas Gerais, no nosso belo e confortável Independência, contra o Democrata, de Sete Lagoas, justamente o derradeiro adversário do América, em jogo oficial (Campeonato Mineiro, em abril último, quando o meu clube foi rebaixado, vergonhosamente, ao Módulo II).
O PESSOAL da banda deve estar “curtindo” as férias de julho nas lindas praias brasileiras, mormente as do Nordeste. Não pode haver outra explicação, vez que, no último sábado, sem joguinho desinteressante da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, no período da tarde, só apareceram no Bar do Dalmi o pandeirista Átila, o galista (ou ex, sei lá) Kadin Faria (o mago do violão) e o percussionista Jésus Wagner Marques Brito, o americano/santista bom de timba. Somente com três músicos não se forma uma banda. Apenas um trio, formado por dois atleticanos e um americano...
ASSIM, a duplinha RapoGalo voltou a “dançar sem música”. O Galinho, na tarde-noite de sábado, ao passo que a Raposinha, na tarde de domingo. Nada como um dia após o outro! Hoje é o meu dia, amanhã será o seu. Uma música que serve para os inimigos. O Galinho “caiu de quatro”, em São Januário, enquanto a Raposinha perdeu de virada, em pleno Mineirão, para o São Paulo, mesmo sem gol do goleiro Rogério Ceni (teve um “golaço” do Hernanes, com pedaladas e tudo mais), para desespero do amigo cruzeirense Vavá (alô, Ipatinga!), que passou o tempo todo gritando “mamãe, mamãe”. Agora, o Galinho está a apenas dois pontos da zona de rebaixamento e a Raposinha a cinco. Quarta-feira, a Raposinha “encara” o Atlético dos ricos (o paranaense, bem entendido), ao passo que o Galinho recebe o também meu Fluminense/RJ, no Mineirão, na quinta-feira. Hoje é o meu dia, amanhã será o seu. Vem aí nova alegria para o torcedor americano...
PS – O amigo Kadin Faria pede passagem para explicar o seu ponto de vista manifestado em mensagem anterior. Assim: “Miguel, quanto à seleção do Dunga ou Zangado, analisei apenas a campanha e não a partida final, que provou mais uma vez que nem sempre os melhores vencem”. O Kadin havia criticado a equipe e o (des)treinador após as primeiras partidas, em que, cá para nós, foi uma lástima, salvando-se apenas o endiabrado Robinho. O Brasil guardou seu futebol para “arrebentar” a Argentina, nossa maior rival. Que foi gostoso, foi...
ATÉ a próxima.

Um comentário:

José Neto disse...

Pera ai! Não salvou apenas o "endiabrado" Robinho, e o Gilberto "Americano" Silva, o melhor volante do futebol mundial e que aprendeu a jogar aprontando no Gigante do Horto? Não podemos esquecer que o Maior Time das Gerais estava (bem) representado na Venezuela! O Fred só não jogou para não humilhar e não ser "nacionalizado" pelo Chaves!