quinta-feira, 9 de agosto de 2007

DE LETRA- Nº 38

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 10-08-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Ninguém entendeu, até agora (e não vai entender jamais), a morte prematura do Diário da Tarde, um jornal tradicional de 77 anos de existência, transformado, agora, em “Aqui com o melhor do DT”. Pior é que não é nada de melhor do DT, vez que o melhor do extinto jornal não foi aproveitado, como o amplo noticiário policial e esportivo (era o melhor da imprensa mineira), suas colunas e seus colunistas. Abrir mão de jornalistas como Fagundes Murta, Margarida Oliveira, Neuber Soares, Márcio Renato, Roberto Néri, Marcus Rocha, Carlos Cruz e tantos outros, foi um erro imperdoável. Não estou falando no Zé Migué, que, aproveitando a oportunidade, aposentou-se, após longos 33 anos de jornal. Meus amigos, por exemplo, todos leitores assíduos do Diário da Tarde, trocaram de jornal e passaram a ler o “Super Notícias”. Fazer o quê?
FALTAM apenas oito dias para a estréia do meu querido e glorioso América na Taça Minas Gerais. No próximo dia 18 (sábado, 16h30), no nosso belo e confortável Independência, tem Coelho e Jacaré, outrora um dos mais tradicionais clássicos do futebol mineiro. Sim, tradicional. Quem não se lembra da decisão do Campeonato Mineiro de 1957, quando o América ficou com o título e o Democrata levou o vice? Estou falando do torcedor de minha faixa de idade (profunda idade, como diria o saudoso amigo Toninho Pinel). Foram três belos jogos, com uma vitória do meu América (quatro a um) e dois empates (zerado e dois a dois). Bons tempos! Época de Jardel (o Cavaleiro Negro), Toledo (genitor do jornalista Otávio di Toledo), Fernando Fantoni, Wilson Santos, Sebastião Leônidas e outros talentos. Agora, nossa situação é outra, bem diferente, já que o América está lutando para retornar aos bons tempos. Hoje (ainda), é um clube “fora de série”: fora das Séries A, B e C. Tem que conquistar a Taça Minas Gerais, de qualquer maneira, para começar tudo de novo, retornando, no próximo ano, à Série C do Campeonato Brasileiro. E conquistar, em 2008, o Módulo II, para voltar à elite do futebol mineiro. Dureza, hein?
ENQUANTO não chega o dia 18, os americanos do meu Gutierrez (os cruzeirenses e atleticanos, também, por quê não?) seguem “curtindo” a nossa quase filarmônica, que dá show todas as tardes de sábado, no Bar do Dalmi (Rua Ludgero Dolabela), sob a firme batuta do grande e dileto amigo Jésus Wagner Marques Brito, o “rei da percussão”, com sua afinada e barulhenta timba. Tem, também, talentosos músicos, como Cadinho Faria (o mago do violão), Délio das Graças Gandra (cheio das graças), Roberto, Átila, Joaquim Gonçalves Fonseca (o “rei das damas” do Gutierrez e seu “surdo pandeiro”) e outros. Quem ficou de aparecer é a Nardeli (violão e voz), terapeuta ocupacional do Hospital Mário Pena. Tudo a ser conferido amanhã. Vamos lá, Jésus Brito!
ATÉ a próxima.

Nenhum comentário: