sexta-feira, 17 de agosto de 2007

DE LETRA -nº 40

DE LETRA – Nº 40
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 17-08-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Finalmente (ufa!), o torcedor americano vai poder matar a saudade do nosso querido e glorioso América, que não joga, oficialmente, desde abril último. Quatro meses apenas treinando e realizando raros amistosos. Alguns reforços foram adquiridos. Na tarde de amanhã, tudo será conferido, em nosso belo e confortável Independência. O Coelho vai estrear na Taça Minas Gerais contra um Jacaré ferido, que, na estréia, foi derrotado em seu estádio, pelo Tupi/Juiz de Fora. Claro que vai dar tudo pela reabilitação. Que se cuide o Mecão! Nada como uma boa estréia, mormente em uma competição de tão curta duração (apenas dez jogos para cada clube).
DE MINHA parte, não conheço os reforços adquiridos. Nem por informações, vez que a crônica esportiva abandonou o América à própria sorte, nada (ou quase nada) falando a seu respeito. Quem estiver achando que estou exagerando, basta conferir, por exemplo, o “Aqui com o melhor do DT” de hoje. O caderno de esportes do jornal fala dos protegidos Galinho/sem/esporas, da Raposinha/saltitante, do Edmundo “Animal”, do jogo Flamengo e Fluminense, da Copa do Mundo de 2014, do ParaPan, da Copa Centenário (futebol amador), publicou as colunas do atleticano Reinaldo, do americano Otávio di Toledo (meu ex-companheiro) e do cruzeirense Serginho, a do Son Salvador (também ex-companheiro), as piadas do mesmo e do Afo e o resumo do Brasileirão (Séries A, B e C) e da Copa Sul-Americana.
COMO perguntar não ofende, indago: e o meu desprotegido América? Ora, desde quando a mídia mineira se preocupa com o Coelho? Sempre foi assim. Está falando quem passou longos 33 anos na redação de um importante jornal, que, infelizmente, foi “morto” prematuramente, depois de uma longa existência de 77 anos. Que absurdo! Fazer o quê, grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito? Pois é, companheiro de todos os dias (mandei cortar seu ponto ontem, no Bar do Dalmi), amanhã não tem a nossa quase filarmônica do Gutierrez. A tarde é do nosso América, bem mais importante...
QUEM dá preferência a uma competição, deixando a outra de lado, acaba se dando mal nas duas. Será possível que um jogador de futebol não agüenta dois jogos por semana? Que preparo físico é esse? Na época do inigualável Pelé (década de 60), o também meu Santos jogava de quatro a cinco jogos por semana na maior facilidade. Parecia volta ao mundo. Ninguém reclamava! Também pudera, o “bicho” era garantido. Veja o exemplo da Raposinha, caro e atento leitor de meu modesto Blog, que se deu mal, ao escalar ontem um “mistão” no Serra Dourada e, praticamente, deu adeus à Copa Sul-Americana (dois a zero para o Goiás, gols do ex-americano Paulo Baier), somente por ter que enfrentar o também meu Fluminense/RJ, domingo, no Mineirão, pelo Brasileirão.
ATÉ a próxima.

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