quinta-feira, 1 de novembro de 2007

DE LETRA- Nº 62

DE LETRA Nº 62 (SEXTA-FEIRA, 02-11-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O meu querido e glorioso América será homenageado, hoje. Afinal, o dia é dos finados. Um time que morre dia após dia. O torcedor americano está saturado de esperar, mesmo sabendo que a esperança, que é verde, é a última que morre. Seguidamente, esperou pela Série A do Campeonato Brasileiro. Foi rebaixado. Esperou pela Série B. Foi rebaixado. Esperou pela Série C. Foi rebaixado. Esperou pela Copa do Brasil. Foi eliminado. Esperou pelo Campeonato Mineiro. Foi rebaixado. Esperou pela Taça Minas Gerais. Foi eliminado na semifinal. Agora, vai esperar pelo Módulo II do Campeonato Mineiro, contando nos dedos das mãos os dias que faltam, na esperança de reiniciar vida nova, mas, com a pulga atrás da orelha. Como é triste a sina do americano! Sai ano e entra ano e nada muda no quartel do Coelho. Fazer o quê, grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito? E aí, líder da nossa quase filarmônica do Gutierrez, na tarde de amanhã tem nova bela apresentação da banda? Sem a presença do diretor-presidente Zé Migué, bem entendido, que viajou para a acolhedora Conceição do Mato Dentro, com o mano cruzeirense Domingos Afonso. Feriado prolongado até aposentado aproveita. Afinal, não sou diferente de ninguém...
AINDA dói a triste eliminação do meu América na semifinal da Taça Minas Gerais. Por causa de apenas um golzinho que marcasse ou deixasse de tomar nos dois jogos com o Tupi. Quantas oportunidades perdidas! Aqueles três gols dados de “presente” em Juiz de Fora! Aquele no nosso belo e confortável Independência, do “meio da rua”! O Coelho marcou três gols em oito minutos e não marcou um sequer no restante do segundo tempo. Que dureza! Muro das lamentações? Não, é a pura realidade. Difícil vida de americano, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional. Uma interminável seqüência de vexames...
MAIS uma competição para ser esquecida, a Taça Minas Gerais, disputada contra cinco modestas equipes da interlândia mineira (Democrata/SL, Ituiutaba, Tupi, Uberaba e Uberlândia). Em 12 jogos, sete vitórias, dois empates e três derrotas, marcando 29 gols (média de 2,4 por partida) e sofrendo 20 (1,6). Com nove gols, o ainda intrépido atacante Euler foi o nosso artilheiro, seguido de Daniel Moraes (oito), Luciano (quatro), Dudu (três), Everton, Clodoaldo, Geovane, Riso e Fabrício (um, cada). Um time fraco, com elenco pior ainda. E a nossa diretoria já adiantou que a maioria dos jogadores será mantida, mais ou menos na base de 70 por cento. Assim, fica difícil acreditar que dias melhores virão. Como? Cuidado, minha gente, pois, com o atual elenco (bem fraco, diga-se de passagem), até mesmo o Módulo II vai complicar a vida do Coelho. Tem gente que não jogaria em meu time de bairro na década de 60. Nem no “banco” ficaria. Quem avisa...
ATÉ a próxima.

2 comentários:

Cristiano disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Cristiano disse...

Olá Miguel, lembro-me de um época boa e ruim da minha vida aí no bairro Gutierrez. Estou apenas querendo fazer uma tabela contigo, que você mande um abraço fraterno ao seu irmão Domingos. Tivemos altos papos ''metafísicos'' e únicos. Essa foi a coisa boa. Guardo ele no coração. Abraços.