sexta-feira, 30 de novembro de 2007

DE LETRA - Nº 70

DE LETRA Nº 70 (SEXTA-FEIRA, 30-11-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O querido sobrinho e grande americano Felipe Amore Santiago enviou mensagem para o meu modesto Blog internacional, dizendo que torcer pelo nosso querido e glorioso América é “complicado mesmo”. Pelo menos, para ele, o Coxa (Coritiba) nos deu uma grande alegria no último final de semana, ao ficar com o título da Série B do Campeonato Brasileiro, como, aliás, fez o nosso Coelho, em 1997. E encerra: “Tio, quase que gritei bicampeão. Hehehe. Adeus ao Icatinga, 39ª força do Estado”. Menos, Felipe, vez que Minas Gerais não tem 38 forças. Apenas e tão-somente três, o outrora poderoso trio CoelhoRapoGalo, bem entendido...
FOI muito bom, mesmo, Felipe, pois o Tigre estava “cantando de galo” (eu, hein?), pensando que iria ser o quinto clube das Minas Gerais a conquistar a Série B, privilégio apenas do nosso glorioso América, do fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas, do Vila Nova e do Uberlândia. Bom, também, será acompanhar, na tarde de depois de amanhã, cruzeirense torcendo para o rival Galinho vencer o Porco, no Parque Antártica, o que será muito difícil, pelas circunstâncias, pois ao Palmeiras basta uma vitória simples para chegar à Libertadores da América.
O MEU Gutierrez virou uma “Torre de Babel”. Uma confusão só. Nunca vi uma torcida tão grande como a do Galinho, em região de maioria absoluta americana. Explico: é que meus amigos cruzeirenses do Bar do Dalmi trocaram, momentaneamente, o azul-e-branco pelo preto-e-branco. Domingo, será na base do olho no aparelho (de televisão, bem entendido) e do radinho colado no ouvido. Eles
(professor Vladimir, Vavá “Mamãe”, Lúcio e outros) já adquiriram (por empréstimo, é claro) a camisa do Galinho e já aprenderam a gritar “galô”. Substituição na praça: sai “zeiro” e entra “galô”. Pois é, não se faz mais cruzeirense como antigamente. Torcer para o Galinho...
NÓS, americanos, já passamos por situação semelhante, no já longínquo 1971, quando fomos obrigados a torcer para o Galinho derrotar a Raposinha. Valeu a pena, vez que, com a vitória atleticana (placar menor), o título (invicto) ficou com o América. O Mineirão, lotado, virou uma festa só, com americanos e atleticanos se abraçando, gritando “Coelho”, para desespero dos cruzeirenses. Quá-quá-quá!
COMO a derradeira rodada do Campeonato Brasileiro será toda ela no domingo, o sábado ficará por conta da nossa quase filarmônica do Gutierrez. Que bom! O líder do grupo, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, já convocou nossos talentosos músicos Cadinho Faria (o “mago do violão”), Délio Gandra, Átila (não é o rei dos Hunos), Mário, Camilo, Lira, Marquinho e outros. Tarde/noite de sábado com a alegria de sempre. Nada como uma boa música, para esperar pelas emoções do dia seguinte...
ATÉ a próxima.

Nenhum comentário: