sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

DE LETRA Nº 72

DE LETRA Nº 72 (SEXTA-FEIRA, 07-12-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Um amigo meu ficou impressionado com o enorme número de americanos (maioria absoluta), na noite da última terça-feira, nas Bodas de Ouro do casal Sérgio Lellis Santiago (meu irmão mais velho) e Myriam Quintino dos Santos Santiago. Para este modesto cronista, não foi novidade alguma. Três, dos mais ilustres: meu irmão Francisco de Assis Santiago (ex-vice-presidente do clube), Afonso Celso Raso (ex-presidente) e Altair Chagas (ex-dirigente). Conversava com dois deles, quando alguém chegou e disse, espantado, “quatro americanos juntos”. Disse ter muito mais no logradouro e fui apontando: o amigo Marco Aurélio, os irmãos Cristiano, Diógenes e Bené Quintino dos Santos Gomes, meus irmãos Márcio Augusto, Francisco de Assis, José Marcos e Maria Heloisa e meus sobrinhos Ricardo, Alexandre, Rafael, Henrique, Camilo, José Neto, e Felipe. Pena minha memória não alcançar o restante. Tinha muito mais...
O AMIGO Altair Chagas, ex-deputado estadual e que trouxe inúmeros jogadores para o nosso querido e glorioso América (os irmãos Vaner e Vagner Oliveira, de Inhapim, na década de 70, por exemplo), era o mais entusiasmado, garantindo dias melhores para a imensa família americana. Ele acha que, em três ou quatro anos, o América voltará a ser o que sempre foi: uma das três forças do futebol mineiro e uma das maiores do futebol brasileiro. O início de tudo será a construção da gigantesca obra em nosso terreno da Avenida dos Andradas e a transformação do nosso belo e confortável Independência em arena multiuso. Com dinheiro fica mais fácil (ou menos difícil e complicado, sei lá)...
DO JEITO que está é que não pode ficar, um clube caminhando para a “sepultura”, hoje, fora de qualquer série do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e da divisão maior do futebol mineiro, acompanhando o domínio da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo e o crescimento do Ipatinga e do Ituiutaba, dois modestos clubes da interlândia mineira. O Coelho precisa reagir. E tem que ser a partir de agora, para que não se transforme em um triste quadro na parede, como diria o saudoso poeta itabirano Carlos Drumond de Andrade, que, para o amigo galista Kadin Faria, o “mago do violão”, é o maior poeta brasileiro de todos os tempos. Quanto exagero! Para mim, foi o fantástico Vinícius de Moraes. Questão meramente de gosto...
E POR falar em saudade, digo, Kadin Faria, lembro que, na tarde de amanhã (por que é sábado, naturalmente, como diria o poeta maior), tem nova apresentação da nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo líder do grupo, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito. Hora e vez do costumeiro brilho de talentosos músicos, como Délio Gandra (americano/banguense), Átila, Camilo, Mário, Farjalo e outros. Falar na banda, cadê você, amigo galista Roberto?
ATÉ a próxima.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro miguel
você como grande conhecedor da obra de Vinicius de Morais,responda se quiser :Esse poema abaixo é do Drumond ou do Vinicius.



Desejo a vocês...
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo sem chuva
Segunda sem mau humor
Sábado com seu amor
Filme do Carlitos
Chope com amigos
Crônica de Rubem Braga
Viver sem inimigos
Filme antigo na TV
Ter uma pessoa especial
E que ela goste de você
Música de Tom com letra de Chico
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus
Não ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho.
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Formar um par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender um nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão
Uma seresta
Recordar um amor antigo
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
Bolero de Ravel
E muito carinho meu.