sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

DE LETRA - Nº 77

DE LETRA Nº 77 (SEXTA-FEIRA, 28-12-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Antes de mais nada, explico que a modesta coluna de meu internacional Blog não saiu na última segunda-feira, como de costume, por ter o meu “bendito” computador pifado. Somente hoje, com a providencial ajuda do amigo Luiz, mestre em computação, estou podendo retornar ao “batente”. Vamos ver se o novo computador (para este modesto cronista, não passa de máquina de escrever) comporta-se direitinho. Tomara...
PENA muita coisa que imaginei escrever na segunda-feira tenha se perdido. Afinal, minha memória já não é mais do tamanho de um elefante. Aliás, iria dizer que o último sábado no Bar do Dalmi foi sensacional. O melhor, até hoje. A turma quase toda da nossa quase filarmônica do Gutierrez esteve presente. Mas, o melhor mesmo, foi o retorno dos talentosos músicos e amigos Antônio Orfeu Braúna (cavaquinho, digo, bandolim) e Nortinho (violão, voz, animação e esculhambação), que ficaram longe do nosso agradável convívio durante longos sete meses, por causa de um probleminha, graças a Deus já superado (valeu, Alex, você foi um dos maiores responsáveis!). E teve o “show” do Maestro Dinho (exímio tocador de viola clássica), secundado pelo galista Cadinho (o mago do violão) e pela timba barulhenta e afinada do dileto e grande amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito. Outro sábado, assim, dificilmente será repetido. Mas, como o homem nasceu para superar seus limites, quem sabe?
FOI, realmente, emocionante, sentir a alegria da turma. O espírito natalino invadiu nossos corações. Olhos molhados (garanto que não foi por causa da chuva que caia lá fora). Pois é, depois da tempestade, vem a bonança! A ordem é essa mesmo. O bom vem sempre para substituir o pior. Como na obra do imortal escritor russo Lew (Leão) Tolstoi, que, no século passado, escreveu a sua “Guerra e Paz”. Sim, tinha que ser assim mesmo, vez que a guerra não pode vir depois da paz. E paz era o que estava faltando na nossa turma. Agora, não falta mais. Tomara que essa paz perdure por muitos anos. Afinal, ninguém veio ao mundo para guerrear...
ATÉ o amigo atleticano Roberto retornou, com sua inseparável Dirce (casal 20), dando “show” de pandeiro. Farjalo também se fez presente com a sua barulhenta percussão. Teve “show” da cantora Denise Fonseca e do americano/banguense Délio das Graças Gandra (violão, banjo, voz e “causos”). Só faltou o amigo e americano Joaquim Gonçalves Fonseca, com seu “surdo pandeiro”, como diria o Cadinho. Ele está chateado com o Dalmi, que o desrespeitou. Mas, um dia, tenho certeza, que o Joaca, rei das damas do Gutierrez, vai retornar, passando por cima de pequenas desavenças. É o que a turma espera...
AMANHÃ, por ser sábado (o último do ano que está chegando ao fim), tem nova apresentação da nossa quase filarmônica, que, na última semana, virou orquestra sinfônica, com a brilhante apresentação do Maestro Dinho (vai tocar viola bem assim nas profundas do inferno!). Ele conseguiu tocar música clássica, a despeito do tremendo barulhão do bar. Só faltou tocar “Nabuco”, do imortal músico italiano Giuseppe Verdi. Também, seria querer demais! É aquela estória: talento é talento...
ATÉ a próxima.

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