segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

DE LETRA Nº 75

DE LETRA Nº 75 (SEGUNDA-FEIRA, 17-12-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Dentro das quatro linhas, o meu querido e glorioso América nada fez para ter o direito de disputar a Copa do Brasil do próximo ano. Foi um vexame atrás do outro, ficando fora, também, da divisão maior do futebol mineiro e de qualquer Série do Campeonato Brasileiro. Pois bem. Agora, com base no ranking da Confederação Brasileira de Futebol (a famigerada CBF do ditadorzinho Ricardo Teixeira), está pretendendo disputar a Copa do Brasil de 2008, na vaga deixada pela Raposinha/saltitante, que vai disputar a Libertadores da América (fase preliminar, bem entendido). O Coelho é, de acordo com a entidade, o 34º colocado (555 pontos) no ranking liderado por Grêmio/RS (1.978), Corinthians (1.938), Vasco da Gama (1.928), Flamengo (1.918) e São Paulo (1.879). São 389 clubes ranqueados. Quantos atrás do meu América, hein, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional? Apenas(?) 355. Eta, Coelhão! Acorda e volte a ser aquele América forte do passado!
JÁ QUE hoje o nosso futebol está em baixa (que pena!), nada como falar do passado de glórias, como, por exemplo, lembrar que o América está comemorando o cinqüentenário do título estadual de 1957 (a legendária e verdadeira tríplice coroa), com uma equipe de ótimos jogadores, como o goleiro Edgard, Wilson Santos, Gunga, Geraldo e Dodô (todos, titulares da Seleção Mineira daquele ano), o goleiro Jardel (o “Cavaleiro Negro”), Toledo, Moacir Rodrigues, Leônidas, Miltinho, Capeta, Barbatana e outros, comandados pelo treinador Arthur Nequessaurt. O presidente era, veja bem, o atleticano Jorge Hibraim, que fez mais do que muitos que se dizem americanos e “se meteram” a dirigir o clube. Ah se o tempo voltasse atrás...
SÓ faltou, naquela época, a nossa quase filarmônica do Gutierrez, comandada pelo dileto e grande amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, que, no último sábado, abrilhantou a festa de final de ano da turma do Bar do Dalmi, realizada na residência do casal Cristiano e Márcia. Brilharam, também, os talentosos músicos Kadin Faria, o “mago do violão”, Traul, Camilo, Lira e outros. No próximo sábado, de volta ao bar, novo “show”, em nova festa de confraternização.
PS – Tomei conhecimento somente hoje, do falecimento do Ney Proença Doyle, ministro aposentado do Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde brilha, hoje, o grande americano Carlos Alberto Reis de Paula, meu ilustre colega da Turma de 1970 da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. De tradicional família americana, o Ney era irmão de meu amigo e ex-companheiro Fábio Proença Doyle (americano/botafoguense), que foi editor-geral do extinto “Diário da Tarde” durante vários anos. Dos mais competentes, diga-se de passagem. Tive o privilégio de trabalhar com ele. Bons tempos...
ATÉ a próxima.

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