segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

DE LETRA Nº 73

DE LETRA Nº 73 (SEGUNDA-FEIRA, 10-12-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Você tem razão, talentoso e jovem cronista esportivo Mário Filho (“Américo Coelho”, do “Super Notícia”, o jornal mais lido do País). É triste mas é a pura realidade: o nosso querido e glorioso América vive mais do passado do que do presente. O futuro, então, ninguém se preocupa com ele, como se ele não fosse existir. Nosso inédito decacampeonato estadual (1916 a 1925) é sempre lembrado. Na última sexta-feira, o Coelho comemorou o décimo aniversário da conquista da Série B do Campeonato Brasileiro. E, hoje, o que se comemorar? Nadinha, não é mesmo? Como é duro ser americano...
LEMBRAR daquele “timaço” de 1997 e ver o que o América tem hoje, dá uma revolta danada. Ver as fotos e os filmes da grande final da competição dá enorme saudade, com o nosso belo e confortável Independência totalmente lotado. Não cabia uma pulga sequer no estádio. E muita gente voltou para casa por não poder entrar. Grandes jogadores, como Gilberto, Evanilson, Gilberto Silva, Pintado, Boiadeiro, Tupã, Celso, Rinaldo, Irênio e outros. Se o América tivesse uma base semelhante hoje, garanto que não estaria na lamentável e vexatória situação, fora de qualquer Série do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e do Campeonato Mineiro, restando a ele, no próximo ano, o Módulo II do Estadual e a Taça Minas Gerais. Mais uma vez, como é duro ser americano...
JÁ QUE a mídia abandonou o meu América (quando o Coelho jogava já falava pouco, agora...), o jeito é procurar algo em colunas, como a do bom companheiro (ou ex, sei lá) Chico Maia, que está divulgando, em sua apreciada coluna de hoje, no jornal “Super Notícia”, uma alvissareira notícia, no sentido de que o nosso dinâmico presidente Antônio Baltazar está fechando uma ótima parceria. E outra, de que a dívida do clube, que girava em torno de 71 milhões de reais, já caiu para menos de 40 milhões de reais. Pois é, a coisa está caminhando bem. É o início da redenção. Dias melhores virão. Alguém duvida? Do jeito que está é que não pode ficar. O América é muito maior do que qualquer crise. O Coelho vai sair dessa com os “pés nas costas”. É questão de tempo. Enquanto isso, tem clube nas Minas Gerais muito mais endividado. Precisa citar o nome? Claro que não. Todo mundo sabe...
PS – A nossa quase filarmônica do Gutierrez virou um belo quarteto, na tarde/noite do último sábado, no Bar do Dalmi. Sob a firme batuta do nosso líder, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, brilharam, também, o amigo americano/banguense Délio das Graças Gandra, o amigo Maninho e o amigo galista Átila. Como a chuva tem atrapalhado, faltaram talentosos artistas, como o amigo atleticano e polêmico Kadin Faria, o “mago do violão”, que, naturalmente, deveria estar “paparicando” o mano cruzeirense Domingos Afonso, na acolhedora e histórica Conceição do Mato Dentro...
ATÉ a próxima.

Um comentário:

Anônimo disse...

Agora virei polêmico
simplesmente porque
mandei uma mensagem
de natal e ano novo
Que exagêro!
Abraços fraternos!
Em tempo:
O poema é do Drumond
mas parece ser do Vinícius.