sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

DE LETRA - Nº 79

DE LETRA Nº 79 (SEXTA-FEIRA, 04-01-08)

MIGUEL SANTIAGO

OLÁ, caros leitores semanais! Início de mais um ano, com todos

começando tudo novamente. É a velha rotina de todos os anos.

Para o meu querido e glorioso América, é, literalmente, começar

tudo de novo, do zero. E começou ontem, com a apresentação do

novo treinador (Alemão, mineiro de Lavras e amigo do Maradona,

que disputou a Copa do Mundo de 1990). Será que vai dar certo?

Para este modesto cronista, quem ganha jogos e conquista títulos

são os jogadores. Treinador só serve para, apenas e tão-somente,

treinar a equipe, escalá-la e fazer as substituições necessárias. Se

o treinador não atrapalhar, já estará bom demais. Sem um bom

elenco, nada de bom acontece. Resta, então, saber que elenco a

diretoria americana vai oferecer ao Alemão. Tomara que seja bom...

ESTÃO falando em, no mínimo, sete reforços. Correto, se tal

acontecer, vez que o atual elenco do América é dos mais fracos.

Praticamente o mesmo que deu tantos vexames no ano passado e

“matou” o torcedor americano de raiva e de vergonha. Alguns já

foram embora, outros podem seguir o mesmo caminho, para que

outros cheguem e honrem nossa quase centenária camisa gloriosa.

Pior é que o tempo conspira contra o América, vez que sua estréia
no Módulo II do Campeonato Mineiro será no próximo dia 18 de

fevereiro, no Ipatingão, contra o Ideal. Então, que cheguem logo

os falados reforços. Mas, que sejam reforços, mesmo, não aquela

“manjada” turma de aposentados, com data de validade vencida,

que só chega para ganhar dinheiro fácil e tomar o lugar da garotada

feita nas nossas categorias de base. Sem dinheiro, tem que haver

criatividade...

COISA ridícula essa “briguinha idiota” da “fuleira”, “fajuta”,

famigerada e protegida duplinha RapoGalo, por causa da bandeira

do Galinho entregue na premiação da São Silvestre de 2007, aos

quenianos Robert Cherriyot e Alice Timbilili. É o tal negócio: quem

não tem competência tem mais é que inventar moda (dizem que foi

jogada de marketing do meu amigo Ziza Valadares) e perder tempo

com “blá-blá-blá”...

PS – Em um especial exibido anteontem por uma emissora de televisão, o imortal Vinícius de Moraes, nosso “poeta maior”, afirmou não entender quem não aceitava ter ele deixado a poesia de livro para fazer poemas musicais. Deve ser por tal motivo que o amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, acha ser Carlos Drumonnd de Andrade nosso “poeta maior”. Ledo engano do exímio músico, que, na tarde de amanhã, vai brindar o meu Gutierrez com outra bela apresentação da nossa quase filarmônica, ao lado do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, Délio Gandra, Farjalo, Roberto, Átila, Denise Fonseca, Maestro Dinho e outros. Estou nessa! Imperdível...
ATÉ a próxima.

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