segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

DE LETRA-Nº 84

DE LETRA Nº 84 (SEGUNDA-FEIRA, 21-01-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, se viva fosse, minha querida e saudosa mãe Delphina completaria 98 anos. Portanto, faltam apenas dois anos para que sua família comemore o seu centenário. Centenário, aliás, que o meu querido e glorioso América vai comemorar dentro de quatro anos. 30 de abril de 2012, para ser mais preciso. Assim, é preciso que, para que a festança seja mais bonita, o Coelho volte à divisão principal do futebol mineiro e à elite do futebol brasileiro. O objetivo começa no próximo dia 18 de fevereiro (gente, está chegando), quando o América estréia no Módulo II do Campeonato Mineiro, enfrentando o Ideal, em Ipatinga. Depois, tem que conquistar a Taça Minas Gerais, para poder voltar à Série C do Campeonato Brasileiro. Passo a passo, com a rapidez do coelho...
E BONS ventos continuam soprando para os lados do América. Por exemplo, li na apreciada coluna do bom companheiro Chico Maia de hoje, no “Super Notícia”, o jornal mais lido do País, que o deputado estadual Alencar da Silveira Júnior, vice-presidente do clube, informou que está pronto e será entregue no próximo dia 25 aos governos estadual e federal o projeto de reforma do nosso belo e confortável Independência. Coisa de primeiro mundo, com estacionamento, que ficará debaixo do gramado, igual ao do estádio de Yokohama, palco da final da Copa do Mundo de 2002. A capacidade do Gigante do Horto vai passar para 30 mil pagantes (hoje, de acordo com a Polícia Militar, é de 18 mil). Quanta esnobação...
ENQUANTO isso, o treinador Alemão segue ajeitando a equipe que vai disputar o Módulo II, esperando por mais três reforços, no mínimo (estão falando em um goleiro, um lateral-direito e um atacante), já que cinco já chegaram. Como se pode notar, será um novo América, completamente diferente do que deu tantos vexames no ano passado, “matando” de raiva o hoje sofrido torcedor americano. Mas, sem reforços (?) vindos de um certo clube azulado de Belo horizonte, como, aliás, vem batendo firme o companheiro Mário Filho (“Américo Coelho”), em sua apreciada coluna do jornal “Super Notícia”. De azul o Verde quer mais é distância...
PS – Nem só de América vivem os americanos do meu Gutierrez. Gostam, também (e muito), da boa música, o que rola todas as tardes de sábado, no Bar do Dalmi, Rua Ludgero Dolabela (o cantor Traul está querendo passar para o Bar do Toninho, na Rua Américo Macedo, onde a turma é bem melhor tratada). Anteontem, nada foi diferente, sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, com sua barulhenta e afinada timba. Teve “show” do Nortinho, do Braúna, do Átila, do Roberto, do Wagner e de outros. Só faltou o galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, que continua em Florianópolis/SC.
ATÉ a próxima.

3 comentários:

Anônimo disse...

caro miguel
Parece que filarmonica do gutierres
esta de volta com a mesma descontração e terapia musical que a originou .Com o Nortinho reassumindo seu lugar de maestro da banda,com o Braúna trazendo novos solos,com O Àtila (violão e pandeiro)O roberto,fazendo o contrário,ou seja(Pandeiro e violão)Com o rochinha,careca ,santiago , a turma da pesada(lira ,camilo,denise,wagner) ,dando suas canjas.É isso ai!Só faltam acabar com as velhas picuinhas,extras músicais com o bar,das quais certamente nunca sentiremos saudades.Abraços blogueanos.

Lipe disse...

Opa!
Grande Tio!

Mto bacana vim ca ler seus textos, e pode ter certeza que esse ano vai ser diferente par anosso coelho.

Abraços

Anônimo disse...

Não subestimem o poder da música.
Ela irmana os corações numa mesma emoção
Ela nos eleva a dimensões de sonhos e fantasias inimagináveis
Ela consegue unir na mesma mesa de bar,na mesma roda de samba,pessoas de culturas, gostos,religiões,posições e idéias bem diferentes.
Ela pertence ao reino das divindades e bruxarias descobertas pelo homem.
Une um velho seresteiro ao jovem com seus ritmos frenéticos.
Une um ilustre desconhecido,com uma bela voz ,a um violeiro,como se fossem velhos amigos.
Ela mora no assovio do ocupado e do vadio,(Como diz o verso da canção)
Ela desafia o tempo e fala á alma de várias gerações.
Ela desabrocha o riso,liberta lágrimas quentes e sinceras
Ela ritualiza sarais regados a pingas, cerveja,causos e paixões inconfessáveis
Todos comungando a mesma hóstia invisível das notas musicais.
Por mais tribal que parece esse culto aos sons ele torna seus participantes mais humanos e leves
Por isso o pagode de sábado é fundamental pra descarregar e purificar os espíritos muitas vezes carregados de maus fluídos.
Corações quentes,cerveja gelada e uma boa música é sem dúvida uma alquimia poderosa e fundamental,capaz de tirar dos olhos calados e frios um olhar de ternura e satisfação que paga o já prazeroso ato de tocar e cantar.
Portanto não subestimem o poder da música.Essa á única forma de poder a que me submeto com imenso prazer.