quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

DE LETRA- Nº 81

DE LETRA Nº 81 (SEXTA-FEIRA, 11-01-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Tudo como dantes no quartel do Coelho! Que tremenda bobeira! Na tarde de anteontem, o América pode ter jogado fora sua classificação para a segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior, ao ceder o empate no final da partida, depois de estar vencendo o Rio Preto/SP por dois a zero (gols de Wesley e André). Agora, no próximo domingo, tem de vencer, de qualquer maneira e placar, o São Bento/SP, com quem está dividindo a liderança do Grupo L, em Porto Feliz. Quanta desatenção! Tomara que ainda dê tempo. Esse negócio de sair prematuramente da importante competição é muito chato. Tem que repetir a dose, como em 1996, quando conquistou, com raro brilho, o título...
PENA ter este modesto cronista americano deixado o talentoso companheiro Mário Filho, o “Américo Coelho” do Super Notícia, o jornal mais lido do País, defendendo sozinho na crônica esportiva o nosso querido e glorioso América. Gostaria de estar do seu lado, mas, infelizmente, o Diário da Tarde virou um triste retrato na parede. O jovem está defendendo, com unhas e dentes, que o Futebol do América seja tratado, de novo, como antigamente. Na coluna de ontem (“A voz da arquibancada”), ele afirmou que o nosso América era o único clube a disputar todos os Campeonatos Mineiros, vez que, em 1925, o fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas abandonou a competição, ao ser impiedosamente goleado pelo Coelhão (quatro a zero), na primeira rodada. Que vexame histórico. Foi o ano de nosso nono título seguido. Na ano seguinte, veio o histórico e inédito decacampeonato. Quanta esnobação. Coisas que só acontecem com o América...
O TEMPO está passando e, com ele, chegando a estréia do América no Módulo II do Campeonato Mineiro (dia 18 de fevereiro próximo, no Ipatingão, contra o Ideal). Reforços prometidos, mas, até agora, apenas o zagueiro Preto, bicampeão brasileiro com o também meu Santos. Estão falando em goleiro, um novo zagueiro, um lateral, um armador e um atacante. Então, que cheguem logo, para que o treinador Alemão arme a equipe que vai lutar pelo nosso retorno à divisão maior do futebol mineiro. Vamos lá, Coelho...
ENQUANTO isso, os americanos do meu Gutierrez seguem se deliciando com a nossa quase filarmônica, sob a firme direção do nosso líder, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, com sua barulhenta e afinada timba. Na noite de hoje tem o “ensaio geral” e na tarde/noite de amanhã, tudo no Bar do Dalmi, a apresentação de gala, com Antônio Orfeu Braúna (bandolim), Délio Gandra (violão, banjo, cavaquinho e causos), Nortinho (voz, violão, animação e esculhambação), Átila, Roberto, Farjalo (percussão) e outros.
ATÉ a próxima.

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