segunda-feira, 3 de março de 2008

DE LETRA Nº 94

DE LETRA Nº 94 (SEGUNDA-FEIRA, 03-03-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Sei que a derrota faz parte do velho ludopédio, assim como o empate e a vitória. Entretanto, ser goleado por três a zero pela garotada do Valério, faça-me o favor. É simplesmente intolerável! Mais um vexame do meu querido e glorioso América. Na noite da última quinta-feira, no nosso belo e confortável Independência (vai ficar bem melhor e moderno com as reformas), disse a vários americanos com quem conversei após o jogo contra o Passense (vitória magra pelo placar menor) que não havia gostado nadinha do nosso novo time (novo com os mesmos defeitos dos antigos), antevendo o fiasco da manhã chuvosa de ontem, no Estádio Israel Pinheiro, onde o Coelho dificilmente vence. Em Itabira, sempre tem pedra no meio do caminho...
O BOM companheiro Maurílio Costa, em seu comentário na transmissão da “Rádio Itatiaia”, disse que o América mostrou-se algo desinteressado e sem vontade, a ponto de cometer apenas seis faltas, contra 25 do Valério. E entrou em campo “dormindo” (será que foi pelo horário matinal da partida?), a ponto de levar um gol relâmpago, logo aos dois minutos. E o segundo aos 16 minutos. O terceiro (19 minutos do segundo tempo) foi mera questão de tempo, para “fechar o caixão”, pelas facilidades ofertadas ao adversário, que é time de garotos nada bobos. Assim, a importante vitória da estréia no Ipatingão ficou anulada. Elas por elas. Como estamos ainda na terceira rodada, há tempo suficiente de reação. Desde que o América mostre um futebol razoável. A começar no próximo sábado (16 horas), no Gigante do Horto, contra o União Luziense. Que time é esse? Jogo para goleada e fazer artilheiro. Mas, do jeito que o Coelho está jogando, sei lá...
ENQUANTO o meu América segue dando seus vexames, a nossa quase filarmônica do Gutierrez continua com as suas belas apresentações, nas noites de sexta-feira (“ensaio geral”) e nas tardes de sábado, no Bar do agitado amigo galista Toninho (Rua Américo Macedo). No final de semana não foi diferente, sob o firme comando do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito (que gracinha os nossos Coelho e Peixe, hein?) e o talento musical de Nortinho, Antônio Orfeu Braúna, Cadinho Faria (o “mago do violão”), Farjalo, Roberto (e sua inseparável Dirce), Joaquim Gonçalves Fonseca (o “rei das damas do Gutierrez” e pandeirista nas horas vagas), Átila, Marcelo “Tremendão” e Paulo César. Dessa vez só faltou o amigo americano/banguense Délio das Graças Gandra (voz, violão, cavaquinho, banjo, “causos” e mentiras). O Traul (a voz) também “deu o cano” no grupo...
ATÉ a próxima.

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