sexta-feira, 9 de maio de 2008

DE LETRA Nº 113

DE LETRA Nº 113 (SEXTA-FEIRA, 09-05-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O Campeonato Brasileiro começa amanhã, infelizmente, sem o meu querido e glorioso América, que começa, em julho próximo, a árdua disputa da Série C, com o também mineiro Ituiutaba e o “carioca” Tupi/Juiz de Fora. Para acompanhar, somente nos estádios e no meu velho aparelho (de rádio, bem entendido). Mesmo assim, como faço anualmente, assinei o tal “pay-per-view”, apenas para torcer pelos também meus Santos e Fluminense e para “secar” a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo. Sem dúvida, será um vexame atrás do outro, vez que a duplinha só ganha o “Campeonato Rural”, como gosta de dizer o falante dirigente estrelado do sobrenome emprestado José de Oliveira Costa (Perrela, pelo que sei, é sobrenome do conhecido advogado e amigo Marcos Perrela). Já imaginou, caro e atento leitor de meu modesto Blog Internacional, se o Zé Migué desprezasse o Santiago e passasse a se chamar Miguel Ângelo Arantes do Nascimento? Seria simplesmente ridículo...
MAS, por enquanto, a única preocupação do torcedor americano é com a fase decisiva do Módulo II do Campeonato Mineiro, faltando somente três rodadas. Na liderança da competição, o meu América pega, ainda, o União Luziense (na manhã de domingo, na vizinha Santa Luzia), o Valério (na noite do dia 14, no nosso belo e confortável Independência) e o Ideal/Ipatinga (na tarde do dia 25, no mesmo logradouro). Não tem conversa: mais nove pontos e o título da competição, sem a preocupação dos possíveis nove pontos que o nosso clube pode perder no “tapetão” (leia-se Tribunal de Justiça Desportiva), na noite da próxima terça-feira, pela desistência do Passense e a falada (ainda não provada) escalação irregular do zagueiro Fabrício Soares, com três cartões amarelos, na partida contra a União Recreativa dos Trabalhadores. Prefiro não acreditar (vou dar uma de São Tomé). Mas, se realmente for verdade, seria coisa de time amador, o que, acredito, não é o caso do meu glorioso América, bandeira do futebol brasileiro...
PS – Nem da nossa organizada quase filarmônica do Gutierrez, que, sob a firme batuta do grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, com sua afinada e barulhenta timba, volta a encantar o bairro, na noite de hoje (“ensaio geral”) e na tarde de amanhã (apresentação de gala), no bar do agitado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo), contando com talentosos músicos como Nortinho (violão e voz), Antônio Orfeu Braúna (bandolim), Cadinho Faria (o “mago do violão”), Traul (a voz), Délio das Graças Gandra (banjo, cavaquinho, violão e voz), Joaquim Gonçalves Fonseca (o “rei das damas do Gutierrez”), Átila e Farjallo, três exímios percussionistas. Ausência sentida será a do Roberto (pandeiro), que continua se recuperando em casa, todo “quebrado”, sob a vigilância de sua inseparável Dirce. Dá nisso, atleticano Roberto, brincar com cachorro grande! Que “cachorrada”, hein? Prefiro brincar com o meu Léo, um cãozinho poodle inofensivo...
ATÉ a próxima.

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