segunda-feira, 26 de maio de 2008

DE LETRA Nº 118

DE LETRA Nº 118 (SEGUNDA-FEIRA, 26-05-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Festa bonita fez o meu querido e glorioso América, na tarde de ontem, em nosso belo e confortável Independência, com mais de quatro mil americanos no estádio. Comemoração muito mais pela volta à divisão principal do futebol mineiro do que propriamente da conquista do Módulo II estadual, de boa campanha. Veja bem, leitor amigo: 12 vitórias, cinco empates e três derrotas, marcando 33 gols (média de 1,6 por partida) e sofrendo 14 (0,7), com saldo de 19. Com nove gols, o atacante Douglas foi o artilheiro da equipe, seguido do ainda lépido Euller (oito), Thiago Silva (sete), Luciano (quatro), Júnior Negão, Maranhão, Fabrício Soares, Douglas Caê e Eduardo Teles (um, cada). Valeu, Coelho! O “recreio” acabou! Agora é armar uma forte equipe para a difícil e complicada Série C do Campeonato Brasileiro. Reforços já, dinâmico presidente Antônio Baltazar! Parabéns a você e a seus abnegados dirigentes.
O AMIGO Antônio Orfeu Braúna, advogado, inspirado jornalista e delegado aposentado, pediu-me uma crônica a respeito de uma “escurinha” humilde e pequena (mais ou menos um metro e meio de altura), que sambou ao ritmo de nossa quase filarmônica, como se passista de escola de samba fosse. Não dei conta, por falta de inspiração e competência. Sem perder tempo, o inspirado amigo Cadinho Faria, o “mago do violão”, leitor assíduo de meu modesto Blog internacional, escreveu esta beleza: “Miguel, eu estava lá e vi. Aquele corpo miúdo rebolando, como que querendo botar para fora sua miséria e desilusão. Feito uma pobre chacrete de bar, freneticamente sintonizada no ritmo da banda, dando as costas para os olhares preconceituosos e debochados. O circo da vida só é entendido e apreciado pelos que nunca perderam a criança que resiste na gente, com sua pureza e inocência. Aquela que não distingue as pessoas pela cor ou condição social. Os que não têm esse olhar da infância, estão condenados ao inferno da hipocrisia social. Eu estava lá e vi uma mulher voltar a ser criança, pura e inocente como há muito tempo não é mais”. Valeu, Cadinho! Quanta sensibilidade! Gostou, Braúna? Eu gostei muito...
PS – Comemorei o título antecipado e a volta do meu América à elite do futebol mineiro, na tarde/noite de sábado (na noite de sexta-feira não teve o “ensaio geral”, pela ausência do Nortinho), no bar do agitado galista Toninho Afonso (Rua Américo Macedo), ao ritmo alucinante da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem conduzida pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito (o nosso também Santos, que vexame, hein, “cair de quatro” diante da inofensiva Raposinha/saltitante?), com sua afinada e barulhenta timba. E, a despeito de alguns desfalques (Cadinho Faria, o “mago do violão”, Roberto, Traul, Farjallo e outros), “show” dos talentosos músicos Nortinho, Antônio Orfeu Braúna, Délio das Graças Gandra, Átila e Joaquim Gonçalves Fonseca, o “rei das damas do Gutierrez”. No próximo final de semana tem mais. Ótimo...
ATÉ a próxima.

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