segunda-feira, 16 de junho de 2008

MIGUEL DE LETRA N º 124

DE LETRA Nº 124 (SEGUNDA-FEIRA, 16-06-08)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Depois de ter acompanhado os vexames da “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha mineira RapoGalo (“mão cheia” da dupla paulista Palmeiras e São Paulo, cinco a dois e cinco a um), fui obrigado a acompanhar, na tarde de ontem, ao lado do amigo cruzeirense Vander (alô, Carmo de Minas e Banco Central!) e do amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito (alô, Jacutinga!), no bar do galista agitado Toninho Afonso, no meu Gutierrez, o vexame do Brasil, em Assunção, sendo derrotado pelo Paraguai, líder invicto das eliminatórias. A que ponto chegou o futebol na América do Sul! Cadê o Brasil, cadê a Argentina, cadê o Uruguai? Esqueceram o velho ludopédio que jogavam no passado? Ninguém mais respeita o outrora “trio de ferro” deste lado do mundo...
DEPOIS, já em minha residência, liguei o meu aparelho (de televisão, bem entendido), imaginando que não haveria mais vexames no domingo. Ledo engano! A “poderosa” Argentina (poderosa para alguns, menos para este modesto cronista) também resolveu dar o seu vexame, a meu sentir, bem maior do que o nosso, vez que empatou com o fraco Equador, em Buenos Aires, só conseguindo o golzinho salvador no finalzinho da partida. Seria pavor da camisa amarela? Agora, na noite de depois de amanhã, no Mineirão, o outrora grande clássico do futebol mundial (para alguns, o maior de todos). Que dureza...
ERA um jogo de “arrepiar” (antigamente, bem entendido), mormente na época do inigualável Pelé. Hoje, um jogo qualquer. Como não gosto de confusão, vou acompanhar pela “telinha”, ao lado de uma “loura gelada” (o velho “guaraná”, bem entendido), já que não sou “doido”, como o Jésus Brito, que vai “encarar” ingresso caro, multidão, confusão e trânsito complicado. Mas ele tem um motivo muito especial, pois vai levar seu filho Luquinha, que vai acompanhar, de perto, um espetáculo que dificilmente terá a oportunidade de ver novamente. Coisa de louco: Paraguai (13 pontos), Argentina (dez), Colômbia (nove) e Brasil (oito). Tempos mudados. Também, Seleção que tem Maicon, Juan, Lúcio, Mineiro, Josué e outros...
PS – Como o meu querido e glorioso América só volta a jogar no próximo dia 6 (no Espírito Santo, contra o Serra, na estréia da Série C do Campeonato Brasileiro), o jeito é continuar “curtindo” a nossa quase filarmônica do Gutierrez, que, na noite de sexta-feira e na tarde de sábado, voltou a maravilhar o bar do Toninho (Rua Américo Macedo), sob a batuta firme do Jésus Brito (o da timba afinada e barulhenta), desta vez, contando com o talento dos músicos Nortinho (violão e voz), Cadinho Faria (o “mago do violão”), Antônio Orfeu Braúna (bandolim), Délio das Graças Gandra (cavaquinho), Átila e Farjallo (percussão). Do lado, o Zé Migué (diretor/presidente da banda) e o americano Joaquim Gonçalves Fonseca, o “rei das damas do Gutierrez”, com seu “surdo pandeiro”. Agora, é esperar pelo próximo final de semana. Antes, pela vitória do Brasil, depois de amanhã. Se jogar futebol, bem entendido. Como jogou ontem, não dá...
ATÉ a próxima.

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