terça-feira, 15 de maio de 2007

DE LETRA Nº 13

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (TERÇA-FEIRA, 15-05-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Por ter chegado tarde e “arrebentado” de viagem, não deu para escrever a modesta coluna ontem, o que deixei para hoje. É a grande vantagem de ser aposentado, sem data e horário fixos para nada. Agora, longe das rígidas obrigações de um jornal (33 anos de árduo trabalho não é nada fácil), escrevo quando posso. De qualquer maneira, vou continuar a escrever duas colunas semanais (segunda e sexta).
PASSEI o agradável fim de semana com a Rita Maria, a Débora e o Guilherme Lima, ilibado Juiz de Direito da Primeira Vara Cível da Comarca de Itajubá/MG. No sábado fomos a Campos do Jordão/SP. Eta cidadezinha gelada! Quase morri de frio! E os preços, que exploração! Somente paulistas “metidos a ricos” para suportar. Vi o “velho guaraná” a 15 reais. Claro que não tomei uma garrafa sequer. Passei a “seco”. Não tenho cara de otário para ser explorado por paulista...
O MAIS interessante é que nas duas cidades visitadas ninguém conhece os clubes mineiros. O América que conhecem é o de São José do Rio Preto, o Atlético é o de Sorocaba e o Cruzeiro é o do Sul. Somente pelo aparelho (de televisão, bem entendido) é que fiquei sabendo, no sábado, que a Raposinha-infernal empatou com o também meu Fluminense, depois de estar vencendo por dois a zero. E, ainda assim, a barropretada reclamou da arbitragem. E, para ver o jogo do Galinho-sem-esporas, no domingo, o Guilherme teve que assinar o “pay-per-view”. Que sufoco, hein, amigos galistas? Uma virada no famigerado “terceiro tempo”. Imaginava que apenas no basquete a arbitragem dava sete minutos de desconto. Ledo engano! Foi o suficiente para o Galinho marcar o suado gol da vitória. Mesmo assim, a atleticanada reclamou da arbitragem. Que gente mais ingrata...
DE NADA adiantou sair bem cedo de Itajubá na manhã de ontem (fui tirado da cama por volta das seis horas da “madrugada”), para fugir das longas “paradas obrigatórias”, em Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre (estão melhorando as estradas). Até Contagem, a viagem foi tranquila. Mas, de repente, nada mais do que de repente, uma distraída mulher (deve ser atleticana ou cruzeirense) bateu violentamente em meu veículo. Que barulhão! Ainda bem que a Rita e o Zé Migué estavam com o cinto de segurança. No sol quente, o pessoal dos quatro veículos envolvidos no acidente esperaram pela Polícia Rodoviária Federal. O policial ordenou que todos estacionassem fora da rodovia. Paramos em um posto de combustíveis. Por não ser motorista, entrei em uma lanchonete e tomei o “velho guaraná”, enquanto era elaborada a ocorrência. Que final de viagem! Minhas pernas tremeram o resto do dia...
PS – E o meu querido e glorioso América, hein? Ainda sem elenco e treinador. E a Taça Minas Gerais está chegando (em setembro ou agosto, sei lá). Em jogo, a possibilidade de disputar a Série C do Campeonato Brasileiro do próximo ano. Acorda, Coelho!
ATÉ a próxima.

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