quinta-feira, 10 de maio de 2007

MIGUEL DE LETRA Nº11

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 11-05-07)
OLÁ, caros leitores semanais! O tempo está passando (já estamos quase na metade de maio) e o meu querido e glorioso América ainda não tem time e nem treinador. Mesmo assim, o clube está tentando antecipar para agosto o início da Taça Minas Gerais. Pelo visto, o América vai cometer os mesmos erros de anos anteriores, deixando para armar sua equipe na véspera da competição e “costurá-la” durante o seu andamento. Depois, é só não reclamar e “chorar o leite derramado”, como vem acontecendo anos seguidos. Quem avisa...
E AS mensagens não param de chegar. O amigo atleticano Cadinho Faria, o “mago do violão” (feliz com o título rural, digo, estadual), um dos criadores do meu modesto Blog (a outra foi a talentosa jornalista da Anatel, Verônica Lima), mandou esta: “Avante, Miguel. A semente está lançada. Agora, haja adubo, tempo e dedicação para a árvore crescer forte e pungente. Nada nasce feito, tudo está por fazer. Divulgação é fundamental, o resto é vontade e talento, que você tem de sobra. Abraços estreitos, como convém aos magros”.
É ISSO aí, amigo Cadinho! Obrigado por mais esse incentivo. Dedicação sempre tive na vida. Tempo, agora que estou aposentado, é o que não falta, ainda mais escrevendo apenas duas colunas por semana (segunda e sexta), já que, em meu tempo de Diário da Tarde, eram seis colunas semanais (segunda-feira a sábado), por obrigação e com horário, o que é pior e cansativo. Haja assunto! Isso me faz lembrar do saudoso amigo Antônio Milton (o “Toninho Pinel”), que dizia, em nossos encontros dominicais no Clube Recreativo Forense (“peladas” matinais homéricas de futebol), que o Zé Migué era o mais inteligente da família Santiago, por achar tanto assunto a respeito do meu América. É bom deixar registrado que escrevi a coluna no jornal durante longos 27 anos (de 1979 a junho de 2006). Ufa, aí, sim, haja fôlego! Mas, o meu América merece muito mais do que isso. Pena que hoje...
O HOMEM vale pelo que é! Quando eu era jornalista, recebia, em meu aniversário (8 de maio) e no Natal, presentes, telefonemas e cartões. Agora, somente raros telefonemas. Triste constatação: o Zé Migué não valia nada; apenas o jornalista. Um dos telefonemas no meu aniversário foi o do grande amigo Helinho “Beleza”, o mais competente cidadão que trabalhou nas categorias de base do América, com enorme dinamismo, que me lembrou da reação de um ex-presidente do nosso glorioso clube, quando um torcedor falou que o América, se caísse para a Terceira Divisão, poderia acabar. O distinto falou, secamente, “e daí?”. Durma-se com um barulho desse e depois vem dizer que passou bem a noite...
PS – Por ser hoje sexta-feira, de noite tem o ensaio geral da quase filarmônica do meu Gutierrez. Na tarde de amanhã tem a apresentação de gala. Vamos lá, Jésus Brito, Roberto, Átila, Cadinho, Délio Gandra e companhia! Música é bom e todo mundo gosta. Menos, é claro, os insensíveis...
ATÉ a próxima.

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