quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 205 (QUARTA-FEIRA, 11-02-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Como de costume, reservo a quarta-feira para as amenidades, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa cada vez melhor quase filarmônica do Gutierrez para as modestas colunas de segunda e sexta. No final da década de 50 e início da década de 60, no Colégio Marconi, na época, chamado de “Universidade da Barroca”, tive o privilégio de ter, entre outros bons professores, o saudoso mestre Emanuel Sampaio, que lecionava Português. Aprendi muito com ele.
UMA aula dele ficou gravada em minha memória. Lembro-me como se fosse hoje. O mestre deu duas opções de leitura para que cada aluno escolhesse uma, para ler e comentar. Para o Paulo Roberto Fábregas, meu grande amigo Bebeto, os livros “A Moreninha” e “O Moço Loiro”, do escritor Joaquim Manoel de Macedo. Sem titubear, o Bebeto, que era muito gozador, falou: “professor, sou mais a moreninha”. Foi uma gargalhada só! Assim como eu, Bebeto era mais de futebol. Um extraordinário armador que somente não foi profissional do Galinho/sem/esporas por que não quis. Jogou apenas nas categorias de base do clube. Que talento!
NA ÉPOCA, havia na região da Barroca uma equipe, sem nome, quase imbatível de futebol de salão (hoje, chamado de futsal), formada por cinco talentos: Ismael Fábregas Júnior (“Biziu”), seu irmão Paulo Roberto Fábregas, Clóvis Otávio Paschoal Guerra, Zé Migué e Antônio Vilas Boas Teixeira de Carvalho (“Vilinha”). Era uma goleada atrás da outra. O artilheiro do time? Claro que era o autor deste modesto Blog internacional. Bons tempos! Quanta saudade! Posteriormente, cada um pegou o seu rumo. Biziu, eu e Vilinha formamos em Direito, Bebeto em Engenharia e Clóvis em Bioquímica.
VOLTANDO ao mestre Emanuel Sampaio, que gostava muito do velho “ludopédio”. Ele era filho do saudoso Raimundo Sampaio, eterno presidente do querido Sete de Setembro, na ocasião dono do hoje nosso belo e confortável Independência. Foi lá que joguei minha primeira partida de futsal. Os melhores alunos, o mestre presenteou com “permanentes” do clube. Usei muito a minha, acompanhando os bons jogos da época. Foi no Gigante do Horto que joguei minha primeira partida de futebol. Primeiro contato com grama, que não chegou a me seduzir, vez que sempre gostei mais de praticar futsal.
PS – O otimista leitor Lucas enviou nova mensagem, dizendo que, na noite de hoje, na “carioca” Juiz de Fora, o nosso Coelho tem que tentar arrancar três pontos do Galinho Carijó e somar dez em doze disputados, faltando, nesse caso, somente três para se classificar para a etapa decisiva do Campeonato Mineiro. É o que toda a imensa família americana espera, de olho na “telinha”. Difícil mas não impossível. Falo do jogo na coluna de depois de amanhã.
ATÉ a próxima.

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