DE LETRA Nº 282 (QUARTA-FEIRA, 12-08-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira é dia de “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América (provável campeão da Série C de 2009) e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (Zé Cachorro é o novo cantor da banda) para as colunas de segunda e sexta. Pois bem. No final da semana passada, estava no restaurante “Zé do Espeto”, tomando o velho “guaraná” com os amigos, quando, de repente, olhei para a mesa do lado e vi três ex-jogadores de futebol das décadas de 60 e 70. Dois deles, bem conhecidos: Luiz (jogou no juvenil do Galinho), Milton (no Valério, Flamengo/RJ e no exterior) e Wander Martins (o Wander “Xerife”, que brilhou no Galinho e no meu Coelho). “Rolou resenha” a noite toda. O assunto único? O velho ludopédio, naturalmente...
DOS três, só conhecia o Milton, genitor da Patrícia Trindade, com quem trabalhei longos anos no jornal “Estado de Minas”. E cunhado do jornalista e professor de Jornalismo Eustáquio Trindade, com quem trabalhei bons anos no extinto “Diário da Tarde”. Milton saiu de sua Barão de Cocais/MG para brilhar no futebol. Tinha um chute tão forte, que, quando cobrava falta, ninguém queria ficar na “barreira”. Mas fala como “pobre na chuva”, ou como lavadeira quando perde o sabão. Na chuva, lavando roupa no riacho...
POR outro lado, o Milton me apresentou o Wander, um zagueirão que começou no Galinho, não foi prestigiado pelo saudoso amigo e treinador Telê Santana, passou ligeiramente pelo Urubu e chegou ao meu Coelho, sendo campeão mineiro invicto em 1971. Não é vantagem? Ora, o América enfrentou a dupla RapoGalo quatro vezes (venceu o Galo duas vezes e empatou duas com a Raposa). Veja bem, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional: naquele ano o Galinho foi campeão brasileiro (Normandes, Vantuir Galdino, Dario Maravilha e outras “feras”) e a Raposinha tinha Tostão, Dirceu Lopes, Wilson Piaza e outros talentos. Mas o meu América tinha, além do Wander, o goleiro Élcio Jacaré, o zagueiro Zé Horta, os volantes Dirceu Alves e Pedro Omar, o armador Amauri Horta, o atacante Jair Bala e outros “craques”. Jair “não jogava nada”! Ele, Juca Show e Zuca foram, simplesmente, os três melhores que vi no América, desde 1955, quando comecei a torcer pelo mais glorioso clube das Minas Gerais.
DE repente, fiz o que não fiz na época certa (era bem tímido, hoje, nem tanto): pedi um autógrafo ao Wander, que, aliás, brilhou no América também em 1973 (7º lugar no Brasileirão), naquele “timaço” que tinha, ainda, Neneca, Pedro Omar, Juca Show, Spencer, Edson Ratinho e outros talentos. O Mecão só não disputou a final com o Internacional/RS por ter encontrado no caminho Rivelino (Corinthians) e Ademir da Guia (Palmeiras)...
PS – Nem tudo na vida são flores! Tem espinho, também! Foi sepultado ontem o talentoso jornalista Marco Antônio Brandão (brilhante repórter policial), com quem trabalhei no “Estado de Minas” de 1980 a 1990. Adeus, amigo!
ATÉ a próxima.
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário