quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 345 (QUARTA-FEIRA, 06-01-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira (feriadão prolongado já era), dia de amenidades, casos, causos e jogar conversa fora, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa “moribunda” quase filarmônica do Gutierrez para as colunas de segunda e sexta. Jésus Brito, o galista desorientado Toninho Afonso não pode ironizar nossa turma, indagando “cadê a banda, Jésus?”. O que teria ocorrido com a maioria dos nossos músicos? Estão parecendo cabelo de calvo, sumindo, sumindo...
POIS bem! Uma pergunta que não quer calar, feita por amigos e admiradores, é como fui jornalista (de 1973 a 2006), se nunca passei na porta de uma Faculdade de Jornalismo (sou apenas formado em Direito, 1970, pela Federal). Simplesmente respondo: estava escrito nas estrelas. Sempre gostei de escrever, tanto que, após deixar o extinto jornal “Diário da Tarde”, comecei a escrever três colunas semanais no meu modesto Blog internacional, criado por insistência da jornalista Verônica Lima e do amigo Cadinho Faria, o “mago do violão”.
COMECEI a escrever no jornalzinho interno do Colégio Marconi, no início da década de 60, quando estava no Ginasial (assuntos variados). Na mesma época, no jornalzinho do nosso extinto time Associação Atlética Asas, da Barroca, fazendo os comentários dos nossos inesquecíveis jogos. Só jogavam “feras”, como o velho Palhinha (jogou no trio CoelhoRapoGalo, Corinthians de Rivelino e Seleção Brasileira), Mário Jorge (jogou na Raposinha), Pelezinho, Zé Migué e outros. Bons tempos. Tempos que não voltam mais, como diria o saudoso amigo Quinzinho...
EM meados da década de 60, com o advento do Mineirão (setembro de 1965), o “Diário da Tarde” contava com três talentosos cronistas esportivos de muito sucesso na época: o americano Paulo Papini (o melhor deles), o atleticano Chico Antunes e o cruzeirense João Alberto Ferrari Lima. Aí, a minha turma da Faculdade de Direito resolveu dar uma de macaco, imitando as três colunas: o americano Zé Migué, o atleticano Jairo Afonso Moretzhon de Moraes (hoje, delegado de Polícia) e o cruzeirense Vicente Augusto Soares. Foi um enorme sucesso na Faculdade.
E, em 1979, o “Diário da Tarde” resolveu reeditar as três colunas, por causa do falecimento de Paulo Papini e Chico Antunes e o afastamento do Ferrari, convidando o americano Zé Migué, o atleticano Márcio Renato (aposentado, mora hoje em Arraial da Ajuda) e trazendo de volta o Ferrari. Outro sucesso retumbante. Eu e Márcio ficamos firmes até meados de 2006, mas o Ferrari foi substituído posteriormente pelos cruzeirenses Gastão Franco, Cefas Meira e Neuber Soares. Pois é, clube que trocou de nome algumas vezes, tinha mais é que trocar seus cronistas outras vezes. Tradição é para poucos...
ATÉ a próxima.

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