segunda-feira, 5 de julho de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 424 (SEGUNDA-FEIRA, 05-07-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Chora, Maradona, chora! Será que você não sabia que “nada como um dia após do outro”? Que “pau que dá em Chico dá em Francisco”? Que “ri melhor quem ri por último”? Que “atrás de morro tem morro”? Que “quem com ferro fere será ferido”? Talvez não soubesse, vez que, com exceção do último, todos são provérbios brasileiros. Tem ainda outro nosso: “quem fala demais acaba dando bom dia a cavalo”. Pobre Dom Diego Armando Maradona...
NA última sexta-feira, o Maradona vibrou com a nossa triste eliminação da Copa do Mundo (Holanda dois a um, de “virada”). Todos os argentinos, também. O “sapo barbudo” de terno deu até cambalhota. Mas, no dia seguinte, quem “chorou” foi o treinador (e o povo argentino), com a humilhante eliminação dos “hermanos”, que “caiu de quatro” diante dos poderosos alemães, levando uma histórica goleada de quatro a zero. Olha, caro e atento leitor de meu modesto Blog internacional, só não foram duas “mãos cheias” por ter a Alemanha “tirado o pé do acelerador”, guardando os gols para a semifinal, quando pegam uma Seleção bem melhor do que a da Argentina. Pronto, yes e vamos andando, “adios hermanos”, até o Mundial de 2014, aqui no Brasil! O Maradona (e os “gringos”) “dançaram o último tango na África”. Quá, quá, quá...
PARA nós, brasileiros, a Copa do Mundo acabou. Nossa maior preocupação era a eliminação da Argentina, após a nossa. Vou acompanhar os quatro jogos derradeiros (duas semifinais, disputa do terceiro lugar e do título) por acompanhar. Para mim, tanto faz, tanto fez, que vença quem quiser. Mas, como não sou de ficar “em cima do muro”, digo que Holanda e Alemanha são favoritas ao título, não se podendo esquecer do Uruguai e da Espanha, que podem “aprontar”. De qualquer maneira, poderemos ter outro tetracampeão como a Itália (a Alemanha), um tricampeão (o Uruguai) ou um campeão inédito (Espanha ou Holanda). Tudo, por culpa do nosso (des)treinador Dunga, o “anão zangado” “burrinho teimoso”, que não soube convocar, escalar e substituir. Tardiamente, ele levou o “bilhete azul” do “ditadorzinho” Ricardo Teixeira. Tomara que, agora, o ex-genro do Jean Marie Havelange saiba fazer a escolha certa, chamando um treinador que seja do “ramo”. Ora, o Dunga nunca foi treinador de uma equipe infantil. Talvez, nem de time de rua. Ora, Seleção Brasileira é coisa séria, talvez a única unanimidade nacional. Inadmissível entregá-la a qualquer leigo despreparado...
ATÉ a próxima.

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