segunda-feira, 12 de julho de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 427 (SEGUNDA-FEIRA, 12-07-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Ô abre alas que o Coelho quer passar! Finalmente, após o término da desinteressante “Copinha” mundial (sem o Brasil não há futebol), recomeça na noite de amanhã o verdadeiro futebol, com a volta do Campeonato Brasileiro da Série B, que ficou parado durante um mês. Que coisa mais chata! Tem o meu querido e glorioso América “encarando” o Brasiliense, na Boca do Jacaré, em Taguatinga/DF, tentando melhorar sua posição na competição, já que é o segundo colocado, com um ponto apenas a menos do que ainda líder Paraná Clube. Questão de tempo! Vamos ver como volta o Coelho, pois, antes da paralisação, estava jogando muito bem. Durante esse período, realizou alguns amistosos (treinos, melhor dizendo). Em deles, derrotou o velho rival, o Galinho/sem/esporas, pelo placar menor. Tudo, a conferir, pela “telinha”...
QUE vocação para ser vice, a da Holanda. É “tri-vice”: em 1974 (perdeu na final para a Alemanha), em 1978 (para a Argentina) e, agora, para a Espanha. Como o humorista do Chico Anísio, “vinha tão bem”, vencendo a Dinamarca (dois azero), o Japão (placar menor), Camarões (dois a um), a Eslováquia (idem) e o Brasil (idem), estando invicta há quase 30 jogos (copa europeia, eliminatórias e amistosos), vencendo todos os jogos. Mas, de repente, esbarrou na Fúria espanhola, pegando a grupo de nome idêntico. Deu uma de vaca holandesa, chutando o balde, após enchê-lo de leite. Agora é tarde para “chorar o leite derramado”.
A VERDADE é que a Holanda não jogou nada. Confundiu futebol com tourada (especialidade espanhol) e passou o tempo todo dando pontapés, em deslealdade pouca vista nos estádios. Aliás, fez o mesmo contra o Brasil, provocando a expulsão do Felipe Melo e a ira de alguns jogadores (Robinho e outros), que perderam o controle emocional. Ora, ninguém aguenta apanhar o tempo todo calado. Nem o burro, que, de tanto apanhar, acaba reagindo com um coice, sua única arma. A Espanha, que não tinha nada com isso, jogou futebol e conquistou seu primeiro título mundial, igualando-se aos ingleses e aos franceses, ficando a um título do Uruguai e da Argentina, a dois da Alemanha, a três da Itália e a quatro do Brasil. Agora, como o próximo mundial será em terras tupiniquins (em 2014), a obrigação será toda nossa de chegar, finalmente, ao sexto título. Hexa neles, Brasil, com Paulo Henrique Ganso, Neymar e outros talentos jogados no ostracismo pelo (des)treinador Dunga, o “zangado” e “dengoso” anão, que, de futebol, deve entender muito pouco. Mas, em sua incrível teimosia, achou que entende mais do que todos os brasileiros. Oh, coitado...
ATÉ a próxima.

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