sexta-feira, 16 de julho de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 429 (SEXTA-FEIRA, 16-07-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Bem que o americano e ex-companheiro no extinto “Diário da Tarde” Otávio di Toledo (até hoje as “viúvas” leitoras choram a prematura morte do jornal) avisou, que, em Brasília, terra de influentes políticos, o nosso querido e glorioso América iria sofrer com a arbitragem. E como sofreu! Jogo em Brasília e a CBF escalou um árbitro de Goiás, que fica muito próximo. Deu no que deu, com o “soprador de apito” “metendo a mão”, cometendo dois erros gravíssimos, que tiveram enorme influência no resultado da partida. Dois importantes pontos ficaram no meio do caminho. De segundo, o Coelho caiu para o quinto lugar. E no Estádio Boca do Jacaré não havia a tal bola Jabulani. Só as barulhentas vuvuzelas...
MESMO com a vergonhosa “garfada” do “homem de preto”, continua cômoda a situação do América após a oitava rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, que divide a terceira colocação (15 pontos ganhos) com Paraná, São Caetano/SP, Guaratinguetá/SP e Coritiba e está a apenas dois pontos do líder Náutico/PE. E é justamente o líder que recebe, na tarde de amanhã, na Arena Jacaré. Vencendo e contando com outros resultados, pode voltar na liderança de Sete Lagoas. Seria bom marcar um gol para cada lagoa, homenageando a cidade lacustre...
PENA o América ser obrigado a realizar todos os jogos restantes da Série B em campo neutro (só jogou os cinco primeiros em Beagá), por causa das reformas no Mineirão e no nosso belo e confortável Independência. Dá nisso não ter a “fuleira”, “fajuta”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo não ter estádios próprios. Além do mais, fica muito difícil o deslocamento do torcedor americano para Sete Lagoas, tendo que enfrentar razoável distância em “voo rasteiro”, ida e volta. Portanto, estádio vazio. Para se ter uma ligeira ideia, o Galinho/sem/esporas, que tem uma torcida bem maior do que a do meu Coelho, só conseguiu levar, na noite de ontem, pouco mais de três mil “almas penadas” ao estádio. Uma diminuta torcida que sequer consegue “pressionar” os adversários e o trio de árbitros. O jeito é acompanhar os jogos pela “telinha”. Fazer o quê? É o torcedor longe do time mas perto do coração...
PS – Pois é, amigo Maurinho, leitor assíduo de minha modesta coluna, cadê a nossa quase filarmônica do Gutierrez? Sumiu sem deixar recado na porta. Virou um retrato na parede, digo, nos nossos corações, a despeito de o nosso amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, líder da banda, garantir que ela volta a nos encantar um dia. Questão de dar tempo ao tempo. Tomara...
ATÉ a próxima.

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