quarta-feira, 14 de julho de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 428 (QUARTA-FEIRA, 14-07-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos” e “jogar conversa fora”, ficando o meu querido e glorioso América para as colunas de segunda e sexta. Com a arbitragem (estadual, nacional e mundial) estragando o velho ludopédio, impossível ficar apenas nas amenidades, diante de um assunto tão sério. Viu, caro e atento leitor, o que o “soprador de apito” goiano fez com o Coelho, na noite de ontem, no Estádio Boca do Jacaré, em Brasília? Uma barbaridade! Pouco importa se o América não jogou bem, mas que foi escandalosamente prejudicado, isso foi. O empate no finalzinho da partida “caiu do céu”. Do céu só não caiu uma arbitragem correta e imparcial...
DOIS erros grosseiros! O primeiro foi quando o árbitro não deu cartão vermelho ao atacante Aloísio, que dominou a bola com a mão na área do Coelho (ele já tinha o amarelo). Foi justamente ele que marcou o gol do Brasiliense. O segundo, foi quando não validou um gol legítimo do americano Jandson, inventando um impedimento que apenas ele (e seu assistente) viu. Ora, quem deu o passe ao Jandson foi o ex-americano Rui “Cabeção”, que deve ter imaginado que ainda era do América. Depois, foi o mesmo jogador que empatou o jogo, no derradeiro minuto. Foi no “sufoco”! Resumindo: o “homem de preto” teve influência no resultado da partida. E como! Tiraram dois pontos do América, que, assim, caiu da segunda para a quinta colocação do Campeonato Brasileiro da Série B. Depois de jogar no Boca do Jacaré, agora tem Arena do Jacaré, contra o Náutico/PE. O perigoso é o Jacaré comer o Coelho. Que bicharada...
NÃO fico mais estarrecido com tantos erros da arbitragem. O problema é mundial. Os árbitros erram nas Minas Gerais, no Brasil e no mundo, desde que o futebol existe. O leitor deve estar lembrado das “lambanças” ocorridas na Copa do Mundo da África, competição que, presumivelmente, é dirigida pelos melhores árbitros do mundo. Entretanto, foi um erro atrás do outro, cada um mais “cabeludo” do que o outro...
GOLS com a ajuda das mãos, pênaltis não marcados, pênaltis inventados, impedimentos inventados, impedimentos não assinalados, etecétera. Teve até um gol não marcado com o esférico entrando visivelmente dentro da meta. Foi um festival de erros, prejudicando e ajudando várias Seleções. Até o Brasil foi beneficiado com aquele gol do atacante Luís Fabiano, que ajeitou a bola com a mão e com o braço. Fazer o quê, se o futebol, infelizmente, é assim mesmo? É, foi e será. É o tal do “apito amigo”. O problema maior é que a Fifa não quer amenizar o cruciante problema, com a ajuda da eletrônica. Então, deixa estar...
ATÉ a próxima.

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