quarta-feira, 29 de setembro de 2010

DE LETRA

DE LETRA Nº 461 (QUARTA-FEIRA, 29-09-10)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Hoje, quarta-feira, dia de amenidades, casos, “causos’ e jogar conversa foral, ficando o meu querido e glorioso América e a nossa quase filarmônica do Gutierrez (quando toca, bem entendido) para as colunas de segunda e sexta. Mas, pela quarta vez consecutiva, estou sendo forçado a mudar de hábito, pelas três últimas vitórias fora de casa (Bragança Paulista/SP, Florianópolis/SC e Ipatinga) e a inesperada derrota da noite de ontem, em casa, diante da Lusa Paulista. Lamentável...
COMO falar de amenidades, depois de uma “noite de terror”? Era preciso salvar o futebol paulista, que está fora do G4 da Série B. Então, o que fez a CBF? Tratou logo de escalar um árbitro catarinense, sabendo-se que o Figueira está disputando uma vaga com o meu querido e glorioso América no G4. Não deu outra: o “soprador de apito” não pensou duas vezes, pois conseguiu transformar em derrota uma vitória parcial do Coelho, na maior “cara de pau”, sem o menor pudor. O que é isso, “madrasta” CBF? Isso não se faz...
É PRECISO, urgentemente, fazer uma lei da “ficha limpa” no futebol brasileiro! Moralidade já! Ora, o pênalti que tal “homem de preto” marcou contra o meu desprotegido América foi uma vergonha! Só ele viu, se é que viu. Não foi nada. Foi sim. O atleta americano sequer tocou no adversário, apenas no esférico, jogando-o para a linha de fundo. Portanto, escanteio. Mas, na visão deturpada e doentia do árbitro, foi penalidade máxima, ficando no meio do caminho três importantes pontos e a terceira colocação. Nem assim conseguiram tirar o meu América do G4, que é o quarto, atrás apenas de Coritiba (quatro pontos), Figueirense (dois) e Bahia (um). Que apito infeliz e fatal! O árbitro imitou aquele pai, que via pela “telinha” um jogo de seu clube e, quando o filho falou “papai, mamãe caiu na área”, esbravejou “então foi pênalti”! “Pau mandado”! Caiu na área americana? Pênalti! Muito simples. É o “império do apito”! Fazer o quê, se é assim que funciona no futebol brasileiro. É o ensinamento do ex-chefão da arbitragem nacional, Armando Marques, que, em certa ocasião, falou, na maior “cara de pau”, para os seus comandados, que, “tem coisa que a gente vê, tem coisa que a gente não vê”. Tenho dito! Falar mais o quê? Nada, absolutamente nada...
ATÉ a próxima.

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