segunda-feira, 4 de junho de 2007

DE LETRA -Nº 19

MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 04-06-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Que beleza! Após as merecidas férias, a quase filarmônica do meu Gutierrez voltou a encantar, no Bar do Dalmi (Rua Ludgero Dolabela), com uma bela apresentação de talentosos músicos, mormente de Cadin Faria (o mago do violão), Jésus Wagner Marques Brito (o do timba mágica), Ildeu (o do tambor), Roberto, Átila (exímios pandeiristas) e Bizzo (o do sopro). Alguns faltaram e tiveram o “ponto” cortado pelo diretor-presidente da banda, um tal de Zé Migué, o mesmo acontecendo com o Délio Gandra, que esteve no logradouro e não quis dar o seu show costumeiro de voz, violão e percussão. Fazer o quê, amigo Jésus Brito? Melhor deixar para lá (próximo final de semana, bem entendido). Sem joguinho desinteressante da fuleira, fajuta e protegida duplinha RapoGalo, não é?
FALAR na duplinha fuleira e fajuta, no final de semana, enquanto o endividado Galinho-sem-esporas suou a camisa para empatar com o Galinho dos Ricos (o paranaense, é claro), em pleno Mineirão (um a um), a Raposinha-saltitante deu uma sorte terrível na vitória sobre o Porco, no Parque Antártica (três a um), vez que levou quatro bolas na trave. Portanto, o placar moral foi de cinco a três para a equipe paulista, digo, italiana, pois executaram o Hino da Itália antes do jogo, já que o time mineiro também é italiano. Atônico, por nunca ter visto algo semelhante antes, confesso que cheguei a imaginar que era jogo de Copa do Mundo, vez que tocaram, também, o Hino do Brasil. Afinal, qual dos dois era brasileiro? Nenhum, pois os dois nasceram Palestra Itália...
VEJA, caro e atento leitor, como são as coisas! A minha Verônica Lima é, desde o início do ano, jornalista da Anatel, após brilhante aprovação em concurso nacional. Quem, pouco depois, tornou-se o “chefe” dela? Nada mais nada menos do que o conceituado advogado Antônio Domingos Teixeira Bedran, meu colega de turma em 1970 pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais. Bons tempos, hein, amigo e atleticano Bedran? Que mundo pequeno!
CERTA ocasião, na década de 60 (éramos estudantes de Direito), o Bedran, mestre em datilografia, foi ao programa do Chacrinha (Abelardo Barbosa), no Rio de Janeiro (extinta TV Tupi), para um concurso de o mais rápido datilógrafo do Brasil. Acontece que os candidatos foram obrigados a um treinamento antes de o programa ser levado ao ar. Por inocência, o Bedran “voou” na máquina, dando impressionantes 700 toques por minuto. Conclusão: como ele iria ganhar, fácil, o prêmio (acho que era um veículo), foi retirado da sala e convidado para comparecer em um próximo programa. O amigo está esperando até hoje ser novamente chamado pelo Chacrinha. Só se o Bedran for disputar o prêmio no Céu. Isso, garanto, ele não quer tão cedo. Melhor ficar por aqui datilografando (hoje, digitando, bem entendido)...
ATÉ a próxima.
DE LETRA

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