sexta-feira, 8 de junho de 2007

DE LETRA - Nº 20

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEXTA-FEIRA, 08-06-07)
OLÁ, caros leitores semanais! A tarde de ontem foi especial no meu Gutierrez. Um feriado bem aproveitado. Uma bela apresentação da nossa quase filarmônica, no Bar do Dalmi (Rua Ludgero Dolabela). Os freqüentadores ficaram entusiasmados com a cantora Adriana Bliss, que canta, encanta e toca violão muito bem. Também pudera, ela é consagrada profissional, com CD e DVD lançados. De seu lado, o maridão Ademir, com sua percussão eletrônica. Que “canja”! Da nossa banda, o brilho de sempre do americano/santista Jésus Wagner Marques Brito (com sua mágica timba), o americano/banguense Délio Gandra (violão, cavaquinho e voz) e os pandeiristas atleticanos Roberto (a sua Dirce do lado) e Átila, que não é o rei dos Unos.
SÓ faltou o Kadin Faria, o “mago do violão”. Fico a imaginar o amigo galista acompanhando a Adriana Bliss. Seria coisa para Palácio das Artes. Um dia terei essa alegria. O inspirado poeta Kadin estava na histórica cidade de Conceição do Mato Dentro, com o mano querido Domingos Afonso. É para lá que devo ir amanhã, com o amigo Délio Gandra, o mano querido José Marcos e, talvez, o amigo Jésus Brito. Realmente, é uma banda de exportação. No próximo sábado, a quase filarmônica volta ao “ninho” antigo (o meu Gutierrez, bem entendido).
COMO diria o amigo e atleticano Toninho, do bar da Rua Américo Macedo, Gutierrez, indago: e o meu querido e glorioso América, hein? Só volta a jogar, oficialmente, no dia 12 de agosto próximo, pela Taça Minas Gerais. O tempo está passando e nadinha de reforços importantes. Com o atual elenco, novos vexames no caminho do Coelho. Nunca, por falta de aviso. Sai ano e entra ano e nada muda no quartel de Abrantes, digo, América. E a nossa torcida vai ficando cada vez menor, já que, no velho ludopédio, como em qualquer outro esporte, sem motivação, não dá. Acorda, Coelho! Quanto mais cedo, melhor...
FOI sepultado, com o bandeira do pobre, endividado e protegido Galinho-sem-esporas, meu grande amigo Alcebíades Magalhães Dias, o legendário e folclórico árbitro “Cidinho Bola Nossa”, que, a despeito de mais de 90 anos, ainda era jurado do I Tribunal do Júri de Belo Horizonte. Ao contrário de muita gente (mormente da crônica esportiva), nunca foi hipócrita, escondendo sua paixão clubística. Por acaso, alguém que lida com o futebol, nunca foi criança e jamais torceu para um clube? Se assim fosse, essa gente deveria optar pelo vôlei ou qualquer outro esporte. Cidinho contou-me cada “causo” de que foi protagonista, que nem te conto, caro e atento leitor de meu Blog! O da “bola nossa” ele negava, veementemente (dois jogadores, um atleticano e um cruzeirense, brigando pelo lateral e ele teria dito ao galista que a bola era “nossa”). Ele confirmava que, certo dia, foi obrigado a sair de um estádio da interlândia vestido de padre, para não ser linchado pela torcida, revoltada com a sua atuação. Por coincidência, o jogo era de seu Galinho. Esse Cidinho...
ATÉ a próxima.

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