segunda-feira, 25 de junho de 2007

DE LETRA Nº 25

DE LETRA
MIGUEL SANTIAGO (SEGUNDA-FEIRA, 25-06-07)
OLÁ, caros leitores semanais! Parece que a torcida cruzeirense estava, mesmo, com a decisão do último Campeonato Mineiro atravessada na garganta, mormente pelos quatro a zero do pobre, fraco e endividado Galinho-sem-esporas. Meramente como curioso, acompanhei o desinteressante joguinho de ontem no Bar do Dalmi, no meu Gutierrez, completamente lotado. Todos de olho no aparelho (de televisão, bem entendido). No início, a atleticanada estava confiante, ao passo que a barropretada mostrava-se apreensiva, com receio, naturalmente, de, novamente, “cair de quatro” diante do rival, o que teria sido um pavor.
MEU amigo cruzeirense Vavá (alô, Ipatinga!) estava desesperado, gritando “mamãe” com as mãos na cabeça em cada ataque perigoso do Galinho. O professor Vladimir errava o copo a todo momento. Mas, de repente, nada mais do que de repente, o Galinho resolveu abrir duas avenidas bem iluminadas (uma de cada lado de sua defesa). Não deu outra. A Raposinha-saltitante “deitou e rolou”, com ataques rápidos, abrindo uma boa diferença de dois gols. Fim de primeiro tempo, com os cruzeirenses comemorando e os atleticanos apreensivos. Mudou tudo.
E, NO segundo tempo, o Galinho acordou e empatou a partida, com a atleticanada fazendo um barulhão dos diabos. Mas perdeu a oportunidade de fazer o “vira-vira”, perdendo uma penalidade máxima, muito mal batida pelo Marcinho e defendida pelo goleiro Gatti. Aí foi a vez da barropretada fazer barulho. Muito mais com o terceiro e o quarto gols. Parecia carnaval ou final de competição. Assim, o Galinho deixou escapar a segunda colocação (caiu para a oitava, com 11 pontos ganhos) e a Raposinha subiu para a décima, com 10 pontos. No próximo sábado, a Raposinha pega o Vasco da Gama (no Mineirão, 16 horas) e o Galinho enfrenta o Internacional, em Porto Alegre (18h30). A conferir...
QUEM deve sobrar no sábado será a nossa quase filarmônica, por falta de horário para suas costumeiras belas apresentações, já que, com a barulheira da torcida da “fajuta”, “fuleira”, famigerada e protegida duplinha RapoGalo, impossível qualquer tipo de música. Tem nada não. Fica para o próximo sábado. Aliás, no último (anteontem), não foi diferente, com o brilho de sempre dos talentosos músicos Jésus Wagner Marques Brito (o americano/santista e sua timba), o falante americano/banguense Délio das Graças Gandra (voz, violão, cavaquinho e banjo) e outros. Só faltou o triste galista Kadin Faria (o mago do violão), que estava na acolhedora Conceição do Mato Dentro, “pajeando” o feliz cruzeirense Domingos Afonso Santiago, o mano velho.
SÓ que a banda começou a tocar muito tarde e o diretor-presidente Zé Migué já havia “descido a serra” (leia-se ido embora). Da próxima vez vou impor um horário mais rígido. Entendeu, grande e dileto amigo Jésus Brito?
ATÉ a próxima.

Um comentário:

Anônimo disse...

Miguel
Apesar de você não ser um barbadiano
Você escreve que uma barbaridade
Sem os barbarismos corriqueiros
E que apesar dessa cara de barbato
Sabe tudo do futebol dos imberbeis
E dos barbados
pra quem quer uma boa dica
sua coluna é uma barbada
Enfim ,está na cara que seu blogger é barbaro