segunda-feira, 17 de setembro de 2007

DE LETRA - Nº 49

DE LETRA Nº 49 (SEGUNDA-FEIRA, 17-09-07)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Foi uma manhã calorenta, a de ontem, fazendo lembrar 1997, quando o meu querido e glorioso América conquistou, com raro brilhantismo, o título da Série B do Campeonato Brasileiro, jogando em Belo Horizonte na parte da manhã. Bons tempos, que devem voltar breve! Calor insuportável e mais de três mil pessoas sem água (acabou) e sem o velho “guaraná” (proibição que ninguém entende)! Que absurdo! Mas, felizmente, todo o sacrifício acabou compensado pela liderança da fase classificatória da Taça Minas Gerais. Agora, é só saber administrar, vez que restam apenas quatro jogos para o Coelhão chegar à semifinal da competição (Tupi e Uberlândia no Gigante do Horto, Ituiutaba no Triângulo Mineiro e Democrata em Sete Lagoas). Vamos lá, Coelho! Não bobeia, não...
FOI um início de jogo fulminante, em que o América, jogando com rapidez, criou várias oportunidades de marcar. Depois, talvez por causa do forte calor, diminuiu o ritmo, mas chegou aos três a um. Uma bobeira, já nos descontos do primeiro tempo, permitiu que o Zebu Fujão descontasse e quase complica a vida do Coelho. Ficou nisso: três a dois, com dois gols do intrépido atacante Euler (o melhor em campo) e outro do volante Dudu. Poderia ter sido de muito mais e com facilidade, não fossem as incríveis oportunidades perdidas. Cadê a pontaria, gente? O gol que o artilheiro Daniel Moraes perdeu, nem o meu saudoso avô Beto, com seus 100 anos. Vamos caprichar, meu jovem...
NO nosso belo e confortável Independência tomei conhecimento de que meu Blog está sendo bem lido pelo torcedor americano. Que bom! Voltei a me encontrar com o “Américo Coelho”, que, na realidade, é o Mário Filho (nome do Maracanã), que, com sua apreciada coluna no “Super Notícia”, transformou-se no maior representante americano na crônica esportiva mineira. Um jovem que sabe de tudo do nosso glorioso América. Um otimista, como o Zé Migué, que foi ele ontem, quando ainda existia o hoje extinto Diário da Tarde, que foi “assassinado” pelo próprio jornal dele, após 77 anos de profícua existência...
NO nosso estádio, encontrei-me, ainda, com o cruzeirense e admirador do meu América, Roberto Nogueira, meu amigo e ex-companheiro no Diário da Tarde, brilhante e competente repórter policial, um talentoso músico, que canta, nas noites de Beagá, um belo repertório do baiano Caetano Veloso. O Robertinho prometeu dar uma “canja” na nossa quase filarmônica do Gutierrez, na tarde do próximo sábado, no Bar do Dalmi, levando, a tiracolo, um companheiro que é talento no violão e na voz. Os detalhes foram combinados com o líder da nossa banda, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito. A conferir. Seria bom demais, vez que sábado sem música é o mesmo do que domingo sem futebol (sem jogo do meu querido e glorioso América, bem entendido).
ATÉ a próxima.

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