quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 196 (QUARTA-FEIRA, 21-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Conversando no último domingo com o amigo Paulinho Henrique “Cachaça”, único sobrevivente do acidente de veículo que levou para um lugar melhor meu irmão João Batista e meu amigo Tinico Lucena (agosto de 1973), surgiu o pedido de contar um pouco de minha trajetória esportiva. Joguei futebol de campo em equipes amadoras, mas o meu forte foi futebol de salão, hoje chamado de futsal, De meados da década de 50 até o início da de 70. Bons tempos...
COMECEI jogando nas quadras do Colégio Marconi e do Barroca Tênis Clube, que ainda não contavam com os ginásios de hoje. No início da década de 60 fui levado ao Minas Tênis Clube pelo amigo e vizinho André Cunha, que jogava no clube. Treinei e fui aprovado pelo exigente treinador Cacique. Joguei com talentos como Marcelo, Josfrancis, Kouros (goleiros), Barata, Edgar, Maleta, Edson Iori, Evaldo “Cabelinho” e outros. Fui artilheiro e campeão metropolitano.
COMO o Minas acabou com o futsal, fui para o meu querido e glorioso América, em 1965, treinado pelo Julião, jogando com talentos como Hervê (goleiro e irmão do saudoso treinador Telê Santana), Hugo, Careca, Afonso Paulino (“Minhoca”, ex-presidente do Galinho/sem/esporas), Manfredo Palhares, Rômulo Hermeto, Carlinhos “Bobeira”, José Américo Campos (o do chapelão mexicano), Zé Luiz, Ronaldo Arruda, Tonhão Baptista, Saulo Salvador, Zé Alberto Amarante e outros. Os treinos e jogos eram na quadra da saudosa Alameda. No Coelhão não ganhei nada. Que pena...
COMO o América também acabou com o futsal, fui para o Barroca Tênis Clube, onde encerrei a carreira, como vice-campeão metropolitano, em 1971, já que havia me formado em Direito, um ano antes. No clube, joguei com talentos como Rogério Torres (hoje, juiz de Direito), Milita (goleiros), meu saudoso irmão João Batista, Enio, Fred, meu irmão Francisco (hoje, promotor de Justiça) e outros. No BTC fui artilheiro e ídolo. Bons tempos...
E, NO futebol de campo, joguei em algumas equipes amadoras de Beagá, mas, a melhor, foi a saudosa Associação Atlética Asas do bairro Barroca, ao lado de talentos como os irmãos Hércules e Rogério Randazo (saudoso goleiro), meu saudoso irmão João Batista, Pedro Carrara, Paulinho Lesbão, Geraldinho Orelha, Lécio (foi lateral-direito do júnior cruzeirense), Marcinho “Rato”, Pelezinho, Enéas, Murilo e outros. Mas, os melhores eram Mário Jorge (ponta-esquerda que jogou na duplinha RapoGalo) e Palhinha (Wanderley Eustáquio, que foi atacante do Trio CoelhoRapoGalo, do Corinthians e da Seleção Brasileira). Por não me adaptar bem ao velho ludopédio (chuteira e gramado me atrapalhavam), eu era um mero coadjuvante no Asas. Meu negócio era o salão...
ATÉ a próxima.

Um comentário:

Unknown disse...

Miguel, esse Cachaça seu amigo, é um que mora no Alipio de Melo????
Pq tem um aqui no meu bairro com o mesmo apelido que tambem foi o unico a sobreviver em um acidente de carro.
Sobre o futsal, vc estudou no Marconi pra ter jogado la????