segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 198 (SEGUNDA-FEIRA, 26-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Em se tratando de clássico, o placar de ontem foi normal. Um empate zerado, com as defesas superando os ataques. Três lances chamaram a atenção: um para ser reclamado, um para ser elogiado e outro para ser lamentado. Reclamo do lance em que poderia ter saído o gol do meu querido e glorioso América, com o assistente inventando um impedimento que somente ele viu, já que o atleta americano estava na mesma linha de três adversários. Na sequência seria pênalti, já que o goleiro rival derrubou o nosso atacante. Mas, nas Minas Gerais, prejudicar o desprotegido América é normal. Estou acostumado...
O LANCE para ser elogiado foi a fantástica defesa do goleirão Flávio. Puro reflexo! O galista Raphael Aguiar recebeu livre na grande área, mas ele saiu de sua meta e não permitiu que o esférico entrasse. E o lance para ser lamentado foi a inacreditável oportunidade perdida pelo americano Bruno Mineiro, que recebeu um belo passe do goleiro Juninho, mas apenas rolou para o gol vazio, quando deveria ter chutado forte. O zagueiro Leandro Almeida tirou a bola em cima da linha fatal, aliviando a agonia da atleticanada. Mas, para quem estava retornando à elite do futebol mineiro, valeu. Pode melhorar, vez que o Coelho joga duas vezes seguidas em seu belo e confortável Independência, no horário pornográfico das 22 horas (o torcedor vai ter que levar pijama), recebendo o Uberlândia (depois de amanhã) e o Rio Branco/Andradas (dia 4).
A NOSSA quase filarmônica brilhou no final de semana com os talentosos músicos Nortinho, Orfeu Braúna e Odilon Teixeira. Mas o galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, não compareceu. Mas enviou mensagem: “Miguel, você me conhece bem e sabe que sou um músico que valoriza e respeita a música. Sendo assim, pode estar certo que jamais dividi ou dividirei uma apresentação musical com duas televisões ligadas num jogo do Galo e da Raposa. Faço música para ouvir e não para pular ou torcer. Por isso esperei o jogo acabar e toquei por quatro horas, sem “couvert”. Isso não é e nunca foi “frescura”. A meu ver foi um sábado memorável, com a presença da grande pianista Silene, que acabou mostrando suas habilidades ao violão. “Frescura” foi o que aconteceu na quinta-feira e nada tem a ver comigo”.
PS – Como prometido (promessa em minha querida Abre Campo/MG é dívida), divulguei a “furiosa” mensagem do Cadinho, vez que aqui o espaço é democrático. “Pau que dá em Chico, dá em Francisco”. No próximo final de semana, tudo será diferente, com a volta do nosso líder, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, que está fazendo uma turnê em Jacutinga/MG, Campinas/SP e Ubatuba/SP, com o filho Luquinha. Com o Jesinho tem “frescura” não: é “pau na máquina”...
ATÉ a próxima.

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