sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 197 (SEXTA-FEIRA, 23-01-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! O grande americano Lucas enviou mensagem, assim: “Olá, Miguel. Infelizmente não passamos para as quartas-de-final da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Concordo com você, o nosso América merecia estar entre os oito. Não ganhou do Fluminense/RJ porque não quis e o “soprador de apito” também. Agora é esperar a semana passar e torcer muito para o Coelho ganhar logo o primeiro jogo do Campeonato Mineiro, já num clássico. Acho que essa definição de clássico serve mais para nossa torcida do que para as da duplinha que não consideram mais. Mas é sempre bom ganhar dos outros dois da capital”.
É ISSO aí, caro Lucas! Aquela bobeira contra o também meu Fluzão não deu para entender. O Mecão dominou o tempo todo, perdeu várias oportunidades e levou o gol da derrota quase no famigerado “terceiro tempo”. E o “homem de preto” fez a sua parte, deixando de marcar dois pênaltis claríssimos contra a equipe carioca. Sempre foi assim! Prejudicado nas Minas Gerais pela arbitragem (nos clássicos, bem entendido) e desprestigiado pela mídia esportiva mineira. E, como se nada disso fosse o suficiente, o mesmo acontece em nível nacional. Fazer o quê? É duro...
MAS, teimoso como uma “mula velha”, o nosso querido e glorioso Coelho segue lutando contra tudo e contra todos, começando, na tarde de domingo, no Mineirão, a disputar, novamente, o Campeonato Mineiro. Logo de saída, contra o maior rival, o fraco, pobre e endividado Galinho/sem/esporas, na reedição do tradicional “clássico das multidões”, que lotava, antigamente, os estádios, sempre divididos ao meio pelas duas torcidas. Hoje, infelizmente, não é mais assim, vez que a torcida do rival é bem maior, fruto dos vexames históricos do nosso Coelho, que foi perdendo torcedores paulatinamente...
PS – O amigo galista Cadinho Faria, o “mago do violão”, está uma “arara”, só por ter afirmado, em coluna anterior, que a “frescura” dele e do americano/banguense Délio Gandra quase não permitiu a apresentação da nossa quase filarmônica do Gutierrez, no último sábado, no restaurante “Sub Zero”, do amigo Roncali (esquina de Avenidas André Cavalcante e Francisco Sá). É que a dupla fez “... doce”, só tocando e cantando após inúmeros apelos da turma. Na próxima segunda-feira publico sua “raivosa” mensagem, já que o espaço aqui é altamente democrático. Na noite de hoje, tarde/noite de amanhã e tarde de domingo (até 17 horas, por causa do clássico), a dupla volta a abrilhantar o ambiente, excepcionalmente, sem o nosso comandante, o grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, que está em Jacutinga/MG e Campinas/SP, visitando suas irmãs, sobrinhos e cunhados, com o filhão Luquinha, futuro integrante da nossa banda (está aprendendo violão com o mestre Cadinho Faria). Mas, outros talentosos músicos estarão presentes, como Nortinho, Orfeu Braúna, Átila, Farjallo, Odilon Teixeira e Denise...
ATÉ a próxima.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caríssimo Miguel(presidente da filarmônica do Gutierrez)

Resolvi encerrar definitivamente a minha carreira de
“Músico de bar”(se é que eu algum dia a iniciei)
Parece-me algo completamente sem futuro .
Mesmo que o músico gansire#fa#he algum cachê pra tocar,
Ele estará sempre fazendo um fundo musical pros papos e discussões de boteco.
O ambiente do bar,mesmo aqueles que já possuem uma tradição de música ao vivo,
são recheados de incômodos zum-zuns,que desconcentram e desvalorizam o músico.
Imagine então os bares que não tem essa tradição.
È um zorra só.Enquanto o músico canta existe uma televisão ligada(Com ou sem som)
Tem sempre aquele bêbado chato que pede ou ordena:”Toca aquela”.
Tem sempre alguém que se julga melhor que o músico e resolve tocar ou cantar no lugar dele.e vira aquele programa de calouros.Se por acaso o músico se negar a tocar,porque não gosta ou não está afim é chamado fresco ou convencido.As pessoas acham mesmo que o músico tem obrigação de tocar aquilo que elas querem e quando querem,pagando ou não couvert.
Tem uns que nem dizem qual música vão cantar .Resmungam apenas um “lá menor”,que descobrimos logo que deve ser um Ré menor.
Tem sempre aquele velho cantor metido seresteiro,que nos cospe a cada sílaba tônica cantada.Tem sempre aquele percussionista que dá porrada no instrumento e sai sempre fora do ritmo. Tem sempre um surdo tocando surto.Tem sempre alguém fumando na nossa cara
Tem sempre aquela cantora que canta gritado e desafinado,enquanto dança a dança do ventre.
A cerveja do músico é sempre quente ou esquenta enquanto ele toca ,Além de ser bebida por todos.O músico vale não pela qualidade das músicas que toca ,mas pela quantidade que atende.Depois de tocarmos quatro horas seguidas ainda tem gente dizendo que não tocamos nada.
Saímos do bar com dor nas costas de tocar encaixotados em cadeiras e espaços impróprios e devido aos tapinhas nas costas dados por aqueles que não pagam o couvert artístico nunca..Como sou um músico que ama e respeita profundamente a música bem feita e faço música pra se ouvir e não pra pular eu chequei a conclusão que o músico de bar em geral tem que ser bêbado ,bobo e submisso pra aquentar essa barra. Como não me considero nenhuma das três coisas,eu reafirmo que não toco mais em botecos.A não ser que exista algum que não tenha os problemas citados acima.
Abraços fraternos

Unknown disse...

Miguel, não levamos a taça Sao Paulo de Juniores, mas levamos ontem o titulo do Copa Gazetinha de futebol pre-infantil 5x4 nos penaltis sobre o Atletico(galinhas sem esporas)depois de um 0x0 no tempo normal.
e fomos vice ontem tb da Copa Santiago perdemos para o Inter de 1x0 (mas o importante, foi ter desclassificado as gazelas antes e ter chegado a final)
parece que nas categorias de base só da Coelho contra a famigerada duplinha.....