segunda-feira, 6 de abril de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 228 (SEGUNDA-FEIRA, 06-04-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! “Estou apaixonado, apaixonado estou/ pela dona do segundo andar”. Nada disso! Isso é música! Na verdade, estou envergonhado, envergonhado estou, por causa de meu Coelho, que, não consegue andar nos trilhos, o que já faz tempo. Estou com o “saco cheio” com a contratação dos “velhinhos transviados”, com prazo de validade vencido, insistência de seguidas diretorias. Quanta falta de imaginação! Ninguém mais respeita o meu querido e glorioso América! Qualquer “timinho” o “encara”. Parte para cima e a “velharia” fica só olhando, devagar, quase parando. Correr, como, se não há mais pernas? Foi uma vergonha, ser eliminado pelo desconhecido Águia de Marabá/PA (primeira rodada da Copa do Brasil) e pelo Rio Branco/Andradas (quarta-de-final do Campeonato Mineiro). Quatro jogos com os dois, um empate e três derrotas. Intolerável, simplesmente!
CHUTAR? Ninguém chuta. O que é isso? É cada “chutinho”, que, se não machucar o goleiro, bate na trave ou sai pela linha de fundo. Na “casinha”, quase nada! Falo e provo. Tanto é verdade, que, em 13 jogos pelo Estadual, nossos briosos artilheiros marcaram apenas nove gols, com média irrisória de somente 0,6 por partida. Assim: Bruno Mineiro, Luciano, Chico Marcelo (dois, cada), Edgar, Micão e Leandro Ferreira (um, cada). Que ataque é esse? De riso. Autêntica linha do Equador...
DURO é saber que os nossos infantil e júnior são os atuais campeões do Estado. Como perguntar não ofende, indago: e daí, se quase ninguém da base é aproveitado? Na visão das seguidas diretorias do clube, a “velharia” tem a preferência, prestigiando-se jogadores com mais de 30 anos, em detrimento da garotada de vinte, o que é “mais feio do que bater em mãe”. Fazer o quê? Enquanto isso, o torcedor americano continua sem motivação para ser feliz...
PS – A única “velharia” que dá certo é a da nossa quase filarmônica do Gutierrez, sempre bem dirigida pelo grande e dileto amigo americano/santista Jésus Wagner Marques Brito, o da timba afinada e barulhenta, que voltou a encantar o bairro no final de semana. Na noite de sexta-feira, no restaurante “Sub Zero” do amigo Roncali (esquina de Avenidas André Cavalcante e Francisco Sá) e, na tarde/noite de sábado, no primeiro aniversário do restaurante “Cantim de Minas” (Avenida Francisco Sá). Na tarde de domingo não teve “show”, por causa do joguinho desinteressante da Raposinha/saltitante na “carioca” Juiz de Fora. Uma “velharia” boa de música: Nortinho, Cadinho Faria (o “mago do violão”), Orfeu Braúna, Denise, Átila, Farjallo, Roberto (e sua inseparável Dirce), Alemão, Jânio “Zé Ramalho”, Jaime, Délio Gandra e outros. No próximo final de semana tem mais...
ATÉ a próxima.

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