quarta-feira, 8 de abril de 2009

DE LETRA

DE LETRA N 229 (QUARTA-FEIRA, 08-04-09)
MIGUEL SANTIAGO
OLÁ, caros leitores semanais! Quarta-feira é dia de amenidades, ficando para as colunas de segunda e sexta o meu querido, glorioso e “machucado” Coelho e a nossa quase filarmônica do Gutierrez. A banda vai bem, obrigado, mas, o América, faça-me o favor! Está muito difícil continuar a torcer pelo clube mais tradicional das Minas Gerais, o verde e branco das Montanhas, que, outrora, fazia seu torcedor feliz. Hoje, “mata-o de raiva”, com uma decepção atrás da outra. Em 2009, duas seguidas em curto espaço de tempo: Águia de Marabá/PA na Copa do Brasil e Rio Branco/Andradas no Campeonato Minério. Só que o clube, por mais besteiras que faça, nunca vai conseguir matar o americano de verdade. As raivas passam e a esperança renasce em nossos corações. Afinal, a esperança é verde...
FALO tanto (e bem) de quatro cidades da interlândia mineira, que muita gente não sabe qual é minha terra natal. Três na Zona da Mata e uma na Zona Metalúrgica. Todas elas moram no meu coração. Nasci (no já distante 1944) na acolhedora Abre Campo, de onde saí com menos de dois anos de idade. Só fui conhecê-la em meados da década de 60, com meu saudoso genitor, José de Assis Santiago, que estava fazendo uma turnê pelas comarcas onde havia sido juiz de Direito. Por coincidência, tive um colega de turma (1970, Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais), Demétrio Mendes Ornelas, que também nasceu em Abre Campo.
TAMBÉM acolhedora, São Domingos do Prata, terra de quase todos os meus familiares (avós, pais, seis irmãos, tios e primos). Na cidade, tenho grandes amigos. Era lá que passava as férias escolares de janeiro e julho, na década de 50. Bons tempos! Foi lá que, ainda não americano, matei um galo, com uma paulada no “alto da sinagoga”, na casa de meu avô Beto. Se lá tivesse uma raposa, o destino dela seria o mesmo...
NÃO menos acolhedoras, Visconde do Rio Branco e Leopoldina, onde comecei a estudar (antigo curso primário) e passei a saudosa infância, que os anos não trazem mais. Era torcedor fanático do Nacional e do Ribeiro Junqueira, até que, em certa noite, jogou, em Leopoldina, aquele que viria a ser meu clube do coração: América. Pouco depois, veio a segunda paixão: Santos, no final de 1955, quando minha família veio para Belo Horizonte. Assim, “nasci” em quatro cidades, Abre Campo, São Domingos do Prata, Visconde do Rio Branco e Leopoldina. Um privilégio. Sorte minha...
PS – Para abraçar os aniversariantes da semana: meu amigo Márcio Renato (ex-companheiro do extinto jornal “Diário da Tarde”, dia 5), minha querida irmã Maria Lúcia (dia 6) e minha querida enteada Verônica Lima (talentosa jornalista da Anatel, dia 9). Abril, mês de aniversários. Tem mais: os amigos Jésus Brito e Geraldin da Cida (dia 14), minha irmã Heloísa (dia 16), meu sobrinho Ronaldo Rajão (reitor da PUC do Serro, dia 20), meus irmãos Sérgio (dia 23) e José Marcos (dia 25) e meu enteado Guilherme (Juiz de Direito da comarca de Itajubá, dia 29). E o América (dia 30). Ufa!
ATÉ a próxima.

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